Empresário tem mais de R$ 13 milhões bloqueados por suspeita de estelionato em Porto Alegre. Foto: Divulgação
A Polícia Civil realizou nesta segunda-feira (16), a através do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), uma operação para desarticular um esquema criminoso envolvendo fraudes financeiras, sonegação fiscal e agiotagem em Porto Alegre. A ação contou com 60 policiais civis e resultou no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de sete imóveis e 22 veículos. O patrimônio total sequestrado foi avaliado em R$ 13,3 milhões.
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De acordo com as investigações, o principal suspeito liderava o esquema há mais de uma década. Ele usava uma imagem de empresário milionário para enganar familiares, instituições financeiras e o fisco estadual. O esquema gerou prejuízos superiores a R$ 10 milhões a uma instituição financeira, com empréstimos fraudulentos realizados por meio de “laranjas”, como sua empregada doméstica e até sua própria filha.
Os valores obtidos nos golpes eram usados para comprar produtos eletrônicos de origem duvidosa, revendidos em grandes plataformas de e-commerce. Uma das empresas de fachada chegou a liderar as vendas de iPhones em um conhecido site de compras, movimentando milhões em nome de terceiros. Ao todo, foram identificadas cerca de 30 empresas registradas de forma fraudulenta.
Além das fraudes financeiras, o suspeito mantinha uma rede de agiotagem, emprestando dinheiro a empresários do ramo de ferros-velhos. Ele também envolveu uma modelo gaúcha, com quem mantinha um relacionamento, convencendo-a a abrir empresas usadas para dissimular as atividades ilícitas.
Entre os bens sequestrados pela Justiça estão casas de alto padrão, carros de luxo e uma embarcação avaliada em R$ 5 milhões. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre, onde a operação teve como foco principal a localização de documentos e ativos relacionados ao esquema.
A operação é fruto de uma longa investigação conduzida pela Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro de Porto Alegre. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara do Processo e Julgamento do Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro, reforçando o compromisso no combate a crimes financeiros no estado.
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