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Empresário suspeito de locaute no Rio Grande do Sul deixa a prisão

O empresário suspeito de locaute, preso na semana passada no Rio Grande do Sul, deixou a cadeia no fim da noite de segunda-feira (4), conforme informou a Polícia Federal. Ele havia sido preso temporariamente no dia 29 de maio, durante a Operação Unlocked (desbloqueado), e vai responder às acusações de crime contra a liberdade do trabalho, ameaça e associação para o crime.

Proprietário de uma empresa de logística em Caxias do Sul, na Serra, o homem foi preso em um condomínio de luxo em Xangri-Lá, no Litoral Norte. Ele teve a prisão temporária solicitada pelo Ministério Público Federal.

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A denúncia é de que ele teria constrangido, mediante violência e grave ameaça, motoristas de caminhões da região de São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Feliz, Vale Real, Vila Cristina e Caxias do Sul a aderirem ao movimento de paralisação, o que caracterizaria o crime de locaute.

A paralisação promovida por empresários para atender próprios interesses é ato considerado crime contra a organização geral do trabalho e delito de associação criminosa.

Para MPF, prisão era essencial à investigação

A defesa alegava que a prisão é desnecessária à investigação, que estaria sendo realizada em provas documentais já recolhidas, como áudios coletados e disponíveis à autoridade policial. Argumentava, ainda, que o suspeito possui residência fixa e está adequadamente identificado, bem como que não haveria evidências de que o empresário estaria ameaçando pessoas.

A defesa do empresário chegou a recorrer contra a prisão, mas teve o pedido de liberdade negado pela desembargadora federal Cláudia Cristina Cristofani, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Segundo a desembargadora, a prisão temporária era essencial à investigação. A relatora acrescentou ainda que o MPF investiga a possibilidade de que o preso pode estar agindo em conluio com outras três pessoas, entre elas o irmão e o pai, o que motivaria uma investigação por de associação criminosa.

“Num exame preliminar dos autos, e tendo informações de que há diligências em andamento, como a oitiva de testemunhas que teriam sofrido ameaças, deve ser mantida a segregação, a qual findará, a princípio, na próxima segunda-feira (4)”, afirmou a magistrada.

Operação

A Polícia Federal não divulgou a identidade dos envolvidos, para não atrapalhar as investigações. Além da prisão do empresário, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Vale Real e Caxias do Sul, no Vale do Rio Pardo e na Serra.

Redação de Jornalismo

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