Empresários da região metropolitana de Porto Alegre articulam movimento para barrar criação de pedágio na ERS-118

Ainda sem uma definição sobre assinatura do contrato com o consórcio Integrasul, vencedor  do leilão para a concessão de cinco rodovias gaúchas ( Bloco 3), localizadas nas regiões da Serra e do Vale do Caí, o governo do Rio Grande do Sul começa a sofrer pressão de um grupo de empresários da região metropolitana, chamado Movimento RS 118 Sem Pedágio.

O movimento afirma que há falta de diálogo com o atual governo gaúcho, e que ainda não foi recebido no Piratini para discutir a situação da ERS-118. O coordenador do grupo, diretor regional da Federasul, Darcy Zottis, elencou uma série de problemas do Programa de Concessões das Rodovias gaúchas, e em especial na ERS 118, que faz parte do bloco 1 das concessões previstas. 

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“Agora o governo insiste mais um vez em um pedágio urbano, que vai ser um problema enorme para nossa região, porque afugenta investimento, causa desemprego, ele divide a cidade, da cancela para frente não há desenvolvimento, essa é a realidade, da cancela para trás a empresa se instala”, destaca Zottis

A Concessão das estradas gaúchas foi divida em três lotes, e o critério adotado para a divisão focou em proximidade geográfica, lotes viáveis sob forma de concessão comum e extensão capaz de atrair o maior número de investidores. 

Questionado pela reportagem da Acústica FM sobre o futuro dos próximos leilões e também em relação ao último realizado, o Governador Ranolfo Vieira Junior disse que o estado ainda analisa as duas questões.

“O lote 3 foi a leilão e tivemos uma empresa vencedora. Neste momento o processo se encontra na juntada de documentos, da formalização. Até ultrapassarmos este período não tenho por que dizer aqui, se vou assinar ou não, temos que primeiro passar essa fase. Em relação aos demais blocos (1 e 2), a última informação que eu recebi, é de que ambos ainda estão sendo analisados, um no Tribunal de Contas do Estado e outro na Agergs”, ressalta o governador

Licitado na semana passada na bolsa de valores de São Paulo, o bloco 3 das concessões estaduais reúne seis rodovias, entre elas a RS-122, principal ligação entre a Serra e a região metropolitana de Porto Alegre. 

No total, são 271,5 quilômetros de estradas concedidas. A previsão é de que o consórcio Integrasul faça investimentos de R$ 3,4 bilhões em obras ao longo de 30 anos.

O principal foco das queixas é o valor das tarifas de pedágio. O consórcio vencedor apresentou proposta com desconto de 1,3% em relação aos preços máximos publicados no edital. Dessa forma, a cobrança estipulada para as seis praças varia entre R$ 6,85 e R$ 9,83. O edital também prevê que os valores sejam corrigidos pela inflação.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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