Entidades lançam abaixo assinado contra a possibilidade de criação de novas praças de pedágios entre Camaquã e Porto Alegre

A secretária executiva de transportes, Viviane Esse apresentou em entrevista no último dia 12 de fevereiro, na Rádio Acústica FM, os planos do Ministério dos Transportes para o futuro das concessões rodoviárias no Rio Grande do Sul, com foco especial na região sul do estado. O término do contrato da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. (Ecosul), em março de 2026, e as implicações disso para a infraestrutura rodoviária da região. O anúncio fez com que entidades da região se manifestassem contrárias à iniciativa. Com isto, lideranças municipais criaram um abaixo assinado contra a criação de novas praças de pedágios entre Camaquã e Porto Alegre

No cronograma apresentado pelo Ministério dos Transportes para 2025, a iniciativa inclui 15 rodovias federais, entre as quais está um trecho da BR 116, entre Porto Alegre e Camaquã. A iniciativa deverá ser submetida ao Tribunal de Contas da União (TCU) no mês de abril, se aprovada, terá seu edital publicado em setembro.

O anúncio mobilizou lideranças da Zona Sul e Costa Doce que através de um abaixo assinado planejam apresentar ao Governo Federal um posicionamento da região contra as novas praças de pedágio. Ação tem objetivo de recolher cinco mil assinaturas de moradores e residentes locais, como manifestação de posicionamento popular.

Frente Parlamentar em defesa de um novo modelo de pedágios no Polo Rodoviário de Pelotas

Na manhã desta terça-feira (18), ocorre o ato de instalação da Frente Parlamentar em defesa de um novo modelo de pedágio no Polo Rodoviário de Pelotas. A ação será presidida pelo deputado Zé Nunes (PT).

O atual modelo de pedágios é administrado pela concessionária Ecosul, que abrange três praças de pedágios na BR-116, com uma tarifa de R$ 19,60. Em entrevista para a Rádio Acústica FM, o deputado estadual Zé Nunes (PT), que lidera a Frente Parlamentar, destacou que é essencial construir um modelo de pedágio que priorize o interesse público. Desta forma, promovendo um debate amplo com autoridades e a sociedade civil sobre as melhores soluções para a metade sul do estado.

Confira a entrevista na íntegra: