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Esquecimento? Neurologista explica tratamento do déficit de atenção

A neurologista Brunna Jaeger Teló participou do programa Primeira Hora na manhã desta quinta-feira (27). Em pauta, o transtorno de déficit de atenção (TDH).

Conforme a médica, este transtorno é muito comum e geralmente começa na infância. Ela diz que é comum adultos não terem diagnosticado o problema na infância e, com o passar dos anos, começarem a ter problemas.

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Brunna detalhou alguns sintomas que podem indicar que a criança ou o adulto sofre de déficit de atenção.

“Normalmente são pessoas que não prestam a atenção em detalhes, as vezes cometem algum erro por descuidos, no trabalho, na escola, as vezes tem dificuldade de manter a atenção por tempo prolongado e evita tarefas que exijam um esforço mental prolongado, ou acha chato, ou posterga. Muitas vezes são aquelas pessoas que costumam falar que estão no “mundo da lua”, que parece que não ouvem quando não se fala diretamente olhando nos olhos”, detalhou ela.

A médica diz que o déficit de atenção costuma causar impacto em diversas áreas da vida do paciente. Uma das principais queixas de diagnosticados com TDH é o constante esquecimento.

“Uma queixa mais do adulto do que da criança, propriamente dita, são os esquecimentos. São pessoas que muitas vezes se queixam de esquecimento, de serem esquecidas no dia-a-dia. Justamente por terem mais dificuldade de focar a atenção por ter mais dificuldade de focar a atenção, acabam esquecendo as coisas”, disse.

Brunna explicou como é feito o tratamento para pacientes com TDH e também como agem as medicações no organismo

“O tratamento do TDH é embasado em questões de medicamentos, mas também em intervenções que não dependem de medicamentos, normalmente feito por neuropsicólogos ou por psicoterapeutas. É um trabalho multidisciplinar. As medicações atuam como estimulantes no cérebro. Elas atuam em área de forma com que a pessoa se mantenha mais focada, se distraia menos, que ela consiga persistir sua atenção por mais tempo, através da psicoestimulação. São medicações estimulantes.”, explicou.

O transtorno de déficit de atenção pode ser influenciado por fatores genéticos. Conforme a médica, pessoas que tem parentes de primeiro grau com o transtorno, possuem grandes chances de também acabar tendo o problema.

Assista a entrevista na íntegra:

Redação de Jornalismo

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