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Estado busca apoio para projeto de usina em Rio Grande

O governo do Estado participará de reunião decisiva, na próxima quarta-feira, com a diretoria-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tratar do projeto da Usina Termelétrica de Rio Grande (UTE Rio Grande). Nessa quinta, integrantes do Executivo estadual conversaram com representantes do setor termelétrico, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com o objetivo de mobilizar as entidades para levar adiante o projeto. “O mais importante é convencer a Aneel de que existe investidor e existe a oportunidade”, disse o governador José Ivo Sartori, destacando a importância do projeto para o Estado.

Contratada em leilão em 2014, a usina deveria entrar em funcionamento em 2019, mas a concessão foi revogada pela Aneel, alegando dificuldades da empresa vencedora da licitação para dar continuidade ao projeto. Atualmente, está em análise um recurso administrativo encaminhado à Agência, pedindo que a revogação seja reconsiderada.

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O objetivo do governo, agora, é mostrar que existe a viabilidade de a usina iniciar as operações até o final de 2020, antes do início da vigência dos contratos com as distribuidoras de energia, a partir de 2021. A expectativa, conforme o Executivo, é de que o projeto gere 2,4 mil empregos diretos e 5 mil indiretos e garanta abastecimento a 3,5 milhões de residências.

Até o momento, a empresa que irá administrar a UTE Rio Grande não foi definida, mas o sócio-fundador da Gas Energy, Marco Tavares, presente na reunião de ontem, informou que a maior parte do gás virá dos Estados Unidos, em navios. “Será armazenado e transformado novamente em gás. Uma parcela é direcionada para a geração de energia elétrica e a outra será trazida para a Região Metropolitana de Porto Alegre para ampliar o fornecimento de gás.”

Conforme o secretário de Minas e Energia, Artur Lemos, a Gas Energy foi a idealizadora do projeto. “Vamos tratar apenas do investimento, que é muito importante para o Estado, seja quem for fazer.” Ele destacou que o investimento deve ser superior a R$ 3 bilhões.

O prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, participou da reunião de ontem e confirmou presença no encontro na Aneel. “É importante termos um movimento em defesa do Estado, pela nova matriz energética, pelos empregos e impostos que a instalação da UTE gera. A usina tem capacidade para abastecer a energia demandada pelo Paraguai e em torno de 40% da gaúcha”, afirmou ele.

Redação de Jornalismo

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