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Estudantes do IFSul Camaquã realizaram visita técnica na região das Missões

No último sábado (16), 40 estudantes dos quartos anos dos cursos Técnico em Controle Ambiental, Técnico em Automação Industrial e Técnico em Informática do Campus Camaquã do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio grandense- IFSul Camaquã acompanhados dos professores André Borges Lopes e Leandro Neutzling Barbosa visitaram os sítios arqueológicos da Catedral de Santo Ângelo e de São Miguel Arcanjo na região das Missões no Rio Grande do Sul.

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Os Sítios Arqueológicos da Catedral de Santo Ângelo e de São Miguel Arcanjo, declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO desde 1983, fazem parte do que conhecemos no Brasil como “Sete Povos das Missões” e pertencem a um grande complexo composto por 30 reduções como são chamados os aldeamentos indígenas de povos Guaranis.

As Missões Jesuíticas foram parte do processo de ocupação, catequização e colonização desses territórios do sul da América pelas coroas espanhola e portuguesa e foram palco de eventos históricos significativos para a história do Brasil e do Rio Grande do Sul. Os povos guaranis se estabeleceram na região a partir do século XVII, ocupando atuais territórios da Argentina, Brasil e Paraguai.

De acordo com o professor Lopes “a visita técnica proporcionou aos estudantes um momento compreensão das dinâmicas históricas, sociais e espaciais envolvidas no processo de colonização do sul do Brasil e da luta e resistência dos povos guaranis contra os colonizadores portugueses e espanhóis na Guerra Guaranítica que ocorreu entre os anos de 1753 e 1756.”

Estudantes do IFSul Camaquã realizaram visita técnica na região das Missões. Foto: Divulgação

A região das Missões também teve papel importante no estudo do comportamento do Campo Magnético Terrestre que serve como escudo natural protegendo que raios cósmicos oriundos do espaço atinjam a atmosfera terrestre. Estudos revelam que o enfraquecimento deste campo traz consequências para o funcionamento de satélites e outras espaçonaves em órbita.

O Campo Magnético Terrestre não é uniforme, ou seja, sofre variações de uma região para outra, inclusive invertendo a sua polaridade, o que já ocorreu diversas vezes desde a formação do Planeta Terra.

Foi a partir de amostras de tijolos e telhas de barro cozido, utilizados nas construções dos padres jesuítas, que um grupo de pesquisadores da USP chegou à conclusão inédita que a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS sigla em inglês) teria iniciado não no século XIX como se pensava, mas sim 200 anos antes.

Estudantes do IFSul Camaquã realizaram visita técnica na região das Missões. Foto: Divulgação

Texto: Professor Leandro Neutzling Barbosa

Geovana Jacobsen

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