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Estudantes reivindicam melhorias em escola e reiteram apoio aos professores

Um grupo de estudantes do Colégio Estadual Sete de Setembro esteve na Acústica FM, na tarde desta quarta-feira (18), acompanhados da diretora do 42º Núcleo do Cpers, Vivian Zamboni. Na entrevista concedida a Fábio Renner, durante o programa Expresso 97, os alunos explicaram o intuito da manifestação realizada nesta manhã e reivindicaram diversas melhorias que eles desejam que sejam executadas na escola.

Representados por Arthur Boeira e Ana Júlia Gorniak, os estudantes afirmaram que a manifestação não teve a participação dos professores e foi organizada exclusivamente pelo corpo discente. “A manifestação veio dos alunos. Quando o professor se ausenta da sala de aula tira nosso direito de estudar”, ressaltou Arthur. “Se os salários são parcelados, as aulas também, os professores ficam desmotivados”, completou Ana Júlia.

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Os alunos também reclamaram de problemas referentes à estrutura da escola. Segundo eles, o Sete de Setembro possui 960 alunos, e não tem bibliotecária nos três turnos e nem acesso ao laboratório de informática, porque não há um professor destinado para a área. Além disso, tablets que foram destinados para uso na escola não foram disponibilizados aos alunos: “Sabemos que está lá, mas não sabemos nem como usar, até porque nem temos acesso à internet na escola”, declarou Arthur.

Outra reclamação dos alunos é quanto ao bar da escola, que pode vender apenas produtos industrializados e não de fabricação própria, o que, segundo os alunos, dificulta a alimentação saudável. Os estudantes também estão insatisfeitos com a merenda escolar, disponibilizada de forma gratuita: “A situação da merenda é desconfortante, pois não há lugar para todos”, ressaltou Ana Júlia.

Os estudantes também reclamaram da falta de materiais higiênicos: “Papel higiênico tem, mas às vezes falta. Sabonete esse ano eu não vi nenhum dia e nem toalha de papel”, declarou a aluna. Os alunos concluíram falando sobre a falta de participação dos pais nos assuntos relacionados à escola, e atribuíram o problema à ausência de um grêmio estudantil: “Sempre que a gente toca nos assuntos eles dizem que não é a hora”, reclama Arthur. Outros assuntos como falta de acessibilidade e área coberta para dias de chuvas também foram abordados.

Redação de Jornalismo

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