Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica (ICCE) - Fotos: Anderson Astor e Marcelo Curia/ICCE - Divulgação
A Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica (ICCE) concluiu sua missão científica, que percorreu mais de 27 mil quilômetros ao redor da costa antártica. O navio atracou no Porto de Rio Grande na manhã desta sexta-feira (31), às 8h30, após partir do mesmo local em 23 de novembro de 2024. A missão se destacou por sua abordagem inovadora, navegando o mais próximo possível da costa do continente gelado.
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Coordenada pelo pesquisador e explorador polar Jefferson Cardia Simões, do Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a expedição contou com a participação de 57 cientistas de sete países: Argentina, Brasil, Chile, China, Índia, Peru e Rússia. Dentre os participantes, 27 eram brasileiros, vinculados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT) e a projetos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar/CNPq).
Para realizar o percurso ao longo da costa antártica, a expedição utilizou o navio quebra-gelo científico Akademik Tryoshnikov, pertencente ao Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica, de São Petersburgo, na Rússia. A embarcação foi essencial para a realização das atividades científicas em condições desafiadoras, permitindo que os pesquisadores realizassem coletas e análises em locais de difícil acesso.
Durante mais de 60 dias de missão, os cientistas soltaram 43 balões atmosféricos equipados com radiossondas, que coletaram dados cruciais sobre pressão, temperatura, ventos e composição da atmosfera. Essas informações são fundamentais para a compreensão de fenômenos climáticos, como frentes frias e ciclones extratropicais, além de ajudar a mapear os impactos das mudanças climáticas na região.
A expedição percorreu mais de 29.316 km da costa antártica, realizando coletas de amostras e estudos que contribuirão para o entendimento dos efeitos das mudanças climáticas no planeta. Além de sua relevância científica, a missão simboliza um avanço no protagonismo brasileiro em fóruns internacionais antárticos, exemplificando a diplomacia da ciência como uma ferramenta para fortalecer relações internacionais.
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