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Expointer 2021: mercado aquecido faz ovinos superarem número de inscritos da edição de 2019

O número de animais de argola inscritos para a Expointer
2021, embora menor do que o da edição de 2019, a última antes da pandemia,
ainda assim surpreendeu positivamente a Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Rural (SEAPDR). Dentre as categorias de animais, a que ajudou a
puxar esse número de inscrições foram os ovinos, com aumento de 3,58% no número
de animais inscritos em comparação com a edição de 2019: este ano, participam
da Expointer 810 ovinos, de 14 raças e suas variedades naturalmente coloridas.
Cabanhas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul,
inscreveram seus animais para esta edição da feira.

Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de
Ovinos (Arco), Edemundo Gressler, o número expressivo de inscrições reflete o
bom momento que vive a ovinocultura. “Em 2020, mesmo com a questão da pandemia,
não paramos: os criadores permaneceram em suas propriedades, continuaram
investindo em genética, não pararam de produzir. E hoje o reflexo é esse: uma
procura pela valorização, pela comercialização de reprodutores, por acreditar
que a ovinocultura é rentável”, avalia.

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Opinião compartilhada pelo coordenador da Câmara Setorial de
Ovinocultura, André Camozzato. “Devido ao cancelamento das feiras no ano
passado, a demanda dos expositores ficou protelada para 2021. Os negócios entre
produtores não pararam durante a pandemia, e o mercado da carne de cordeiro
segue aquecido, então é uma soma de fatores positivos que levou a esta
significativa inscrição de ovinos”, pontua.

Outro fator importante é o peso que a participação na
Expointer tem para o setor. “No fundo todo mundo estava muito esperançoso do
retorno das exposições. E a Expointer é, sem sombra de dúvida, praticamente a
abertura anual do ciclo das exposições. O pessoal já vinha se organizando nas
suas propriedades para mostrar todo o potencial genético das suas raças”,
explica o presidente da Arco.

Por serem animais suscetíveis à febre aftosa, a retirada da
vacinação também influenciou na participação de ovinos de outros Estados,
principalmente Santa Catarina e Paraná, que compartilham hoje o mesmo status
sanitário que o Rio Grande do Sul. “Este status de zona livre sem vacinação
veio a contribuir também para fortalecer a presença de animais destes Estados”,
conclui Edemundo.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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