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Farmácias São João: como a diversidade cultural é um dos pilares de expansão na maior rede do Sul do país

Uma empresa que se destaca por oferecer oportunidades de desenvolvimento! Essa é a São João, que gera crescimento e aprendizado para seus profissionais. A empresa investe em treinamento, o que se apresenta como uma porta de entrada para a prosperidade no mercado de trabalho.

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André Menegazzo, gestor tributário da Rede de Farmácias São João, salienta as ações desenvolvidas pela empresa para reter talentos e proporcionar maior adesão dos interessados em trabalhar na rede. “A São João conta com uma remuneração mínima garantida acima do mercado e oportunidades de crescimento, além de vale-alimentação, planos de saúde, convênios com universidades e cursos de inglês. O que nós oportunizamos é um pacote de valorização das pessoas para que consigam, gradativamente, mudar de vida,” afirma André.

Legião Estrangeira na Rede São João

A maior rede do varejo farmacêutico do Sul do país conta atualmente com 264 colaboradores estrangeiros, de 12 nacionalidades diferentes, e que escolheram a São João pelas oportunidades oferecidas. No quadro de colaboradores, a rede possui 168 venezuelanos, 36 cubanos, 22 uruguaios/argentinos, além de angolanos, colombianos, congolenses, entre outros.

José Rigoberto (Venezuela)

 

José Rigoberto é da Venezuela e gestor de logística na Rede de Farmácias São João. Ele atua na área das caixas fechadas e é responsável pelo setor de anexo e volumosos. Com formação em logística e vasta experiência na área, José está há quatro anos no Brasil e, em pouco tempo, conseguiu um emprego na São João.

Farmácias São João: como a diversidade cultural é um dos pilares de expansão na maior rede do Sul do país. Foto: Divulgação

Por que você saiu da Venezuela, José?

Saí por necessidade de melhorar de vida e buscar algo melhor para mim. Viver lá estava muito difícil, e deixar a Venezuela não foi tranquilo. Sou do estado de Apure, que faz fronteira com a Colômbia. Tenho formação em logística e 15 anos de experiência na área, trabalhando com a empresa transnacional DHL, entre outras. Minha graduação foi na cidade de Valência, também na Venezuela. Saí do meu país em 2018 para ajudar minha família, pois tenho dois filhos. Minha saída foi para Lima, capital do Peru.

 

O que o fez sair do Peru e imigrar para o Brasil?

Vivi quatro anos no Peru, o que não foi fácil, pois a vida para quem imigra nunca é tranquilo. Lá, não há benefícios, emprego ou oportunidades de crescimento. Saí do Peru em 2021 devido a uma troca de governo que ocorreu no país. Um candidato alinhado ao governo venezuelano ganhou e fiquei com medo de que algo semelhante fosse acontecer no Peru. Assim, em busca de oportunidades e um cenário melhor para minha família, decidi entrar no Brasil, mesmo sem conhecer o país.

 

Como foi sua entrada no Brasil?

Entrei pela fronteira do Acre e vim direto para Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Aqui, comecei a procurar informações sobre emprego, incansavelmente. O início foi complicado, pois o idioma e os costumes eram bem diferentes. Cheguei sozinho, e mais tarde um dos meus dois filhos se juntou a mim. No entanto, devido ao autismo dele e ao fato de ficar sozinho em casa, precisei levá-lo de volta para a Venezuela, onde vive com minha ex-esposa.

 

Como foi sua adaptação em Passo Fundo?

A vontade de melhorar faz parte de tudo. Acredito que, com esforço, é possível conquistar o que se deseja. Fui abençoado por chegar a Passo Fundo e ter a chance de trabalhar na São João. Em duas semanas aqui, recebi a tão esperada proposta de emprego.

 

Como foi sua entrada na São João?

Foi uma bênção! Um dia, acordando cedo e procurando oportunidades de trabalho, fui ao shopping e conversei com uma mulher que estava fazendo atendimento de emprego. Ela analisou meu currículo e mencionou que havia uma empresa em Passo Fundo realizando entrevistas. Aceitei a oportunidade, fui até a São João, preenchi um formulário e esperei. Duas semanas depois, recebi a ligação que tanto esperava. Desde então, tudo mudou. Fui chamado, fiz os testes práticos e exames, e comecei a trabalhar em 2021.

 

Como está sua adaptação até agora?

No início, a barreira do idioma atrapalhou, mas com o tempo fui assistindo vídeos, lendo jornais e praticando. Acredito que errar é uma forma positiva de aprender. Hoje, sou um dos líderes da equipe. Comecei como auxiliar de distribuição, separando produtos; e, aos poucos, surgiram oportunidades que aproveitei. Sou muito grato pelas experiências e pela ajuda que recebi.

 

O que você tem a dizer sobre o Brasil, que o acolheu?

O Brasil é um país imenso e diferente dos demais. Vivendo quatro anos no Peru, percebi que, apesar de falarem lá a mesma língua que a minha, o tratamento aos imigrantes era bem ruim, com muita xenofobia. Aqui no Brasil, o acolhimento é positivo, e sou grato por isso.

Aliuska Bou Medina (Cuba)

 

Aliuska Bou Medina é de Cuba e trabalha no setor de estoque há cerca de nove meses. Chegou ao Brasil em agosto de 2022. Durante a jornada, passou pela Guiana (Inglesa) e, de lá, viajou por um dia inteiro de carro até a fronteira do Brasil, onde pediu refúgio. Aliuska veio com sua filha, na época com 20 anos, abandonando o marido. Ela tem formação como professora de inglês.

Por que você saiu de Cuba, Aliuska?

Saí porque o regime é fechado e a situação econômica lá é difícil. Precisamos de um longo planejamento para juntar o dinheiro necessário para a “travessia”. Tive a ajuda de uma amiga que pagou as passagens aéreas para mim e minha filha.

 

Essa saída foi tranquila?

Saí com a desculpa de fazer “turismo”, pois é comum que as pessoas que têm dinheiro viajem para a Guiana para compras. Muitos cubanos fazem isso, mas poucos retornam. Na verdade, naquela época, a maioria não voltava. Eu tive a sorte de conseguir.

 

Como foi sua entrada no Brasil?

Foi tranquila. A busca por refúgio foi facilitada pelos funcionários da alfândega, que providenciaram a documentação necessária, legalizando a minha e da minha filha.

 

Como foi sua adaptação em Passo Fundo?

Apesar de ser professora de inglês em Cuba, não consegui trabalho nessa área aqui, devido à burocracia e à validação dos meus documentos. Precisávamos de dinheiro rapidamente, então aceitamos empregos mais simples, em restaurantes e supermercados.

Farmácias São João: como a diversidade cultural é um dos pilares de expansão na maior rede do Sul do país. Foto: Divulgação

Como foi sua entrada na São João?

Ouvi ótimas referências sobre a São João! É uma empresa grande, que oferece muitas oportunidades, e tem muitos imigrantes trabalhando aqui. Consegui fazer um teste na empresa e fui chamada.

 

Como está sua adaptação até agora?

Estou há quase um ano na empresa e estou gostando muito. Comecei na linha de produção e, com o tempo, aproveitei as oportunidades que surgiram. Agora, estou em uma nova função, diferente da que exerci inicialmente, e estou muito satisfeita.

 

Benefícios Oferecidos pela São João

A Farmácias São João oferece vale-alimentação que varia de R$ 350,00 a R$ 418,00 em todas as suas lojas, um gesto de liberalidade da empresa. A remuneração mínima garantida é de R$ 2.100,00, além de convênios de saúde e odontológico, com participação da empresa de 50%.

Geovana Jacobsen

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