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Fecomércio-RS cobra ajustes para melhorar fluidez na ponte internacional São Borja-Santo Tomé

A Fecomércio-RS protocolou ofício junto ao gabinete do Ministro de Estado do Ministério da Agricultura e Pecuária, Carlos Henrique Baqueta Fávaro, pedindo ajustes em prol de mais fluidez na ponte internacional São Borja-Santo Tomé. No documento, assinado pelo presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, a Federação aponta as longas filas para fiscalização e seu impacto para a economia de São Borja e do setor produtivo como um todo. O gargalo gerado para os caminhões que aguardam vistoria, para além do grande fluxo de cargas, vem sendo agravado por limitações estruturais e uma quantidade de servidores federais aquém da necessidade do local.

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“A demora na fiscalização está provocando consequências diretas e negativas ao comércio local, uma vez que caminhões com cargas de frutas, por exemplo, permanecem parados por ao menos três dias a mais do que o necessário. Este atraso não apenas eleva o custo do transporte internacional – um ônus que, ao final da cadeia, recai sobre o consumidor brasileiro – mas também compromete a qualidade dos produtos frescos que abastecem o mercado”, traz Bohn. “Além dos prejuízos econômicos e da perda de qualidade das mercadorias, a lentidão no processo de liberação em São Borja tem gerado um impacto socioeconômico no município, uma vez que muitos transportadores, diante da demora, optam por desviar suas rotas para outras fronteiras, deixando de consumir e movimentar a economia local”.

Duas sugestões de soluções foram apresentadas pela Fecomércio-RS ao Ministro: a autorização para o trabalho dos auditores-fiscais agropecuários aos sábados, dando maior celeridade à liberação de cargas do Porto Seco; e a adoção de procedimentos de vistoria por amostragem ou outras  estratégias de racionalização para a revisão das cargas em fronteira que, dentro dos limites da legalidade, permitam um melhor fluxo operacional até que a força de trabalho seja recomposta:

“Entendemos que essas medidas podem otimizar processos, reduzir custos e tempo, e fomentar o comércio ágil e competitivo, sem dispensar os cuidados da segurança sanitária, com a qual também estamos comprometidos”, sublinha o presidente da Fecomércio-RS.

O ofício foi protocolado na última semana.

Fonte: Ascom Fecomércio RS

Redação de Jornalismo

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