Federarroz recomenda cuidados na aplicação de agroquímicos

O período para as primeiras lavouras de arroz implantadas no Rio Grande do Sul é de realizar a última aplicação de fungicida e inseticida. A recomendação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) é a de que o produtor deve, obrigatoriamente, obedecer aos períodos de carência e aos períodos recomendados para a cultura do arroz para que seja colhido um produto livre de qualquer resíduo de agroquímicos.

O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, reforça que os arrozeiros colhem um produto que é in natura, onde só é retirada a casca antes de chegar ao consumidor. “Nós temos uma responsabilidade ainda maior para que este produto, através da aplicação correta de defensivos, da aplicação das normas dos produtos, das recomendações técnicas e do agrônomo, chegue saudável e livre de qualquer resíduo de agroquímicos à mesa do consumidor”, salienta.

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Dornelles recomenda que o produtor fique atento a toda e qualquer aplicação para ver se as normas, as carências e as observações contidas no rótulo dos agroquímicos estão sendo religiosamente cumpridas pelas pessoas envolvidas no trabalho. “Esta é uma responsabilidade que nos cabe enquanto produtores. A Federarroz prima por isto. Nós não estaremos fazendo defesa dos produtores que não observam esses regramentos e cuidados que remetem à segurança alimentar, porque nós temos uma responsabilidade para com a cultura, com o Estado e com os produtores, mas também com os consumidores, e isto depende das boas práticas agronômicas”, ressalta.

O presidente da Federarroz lembra que órgãos como o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já atestaram que o arroz produzido no Rio Grande do Sul é livre de agroquímicos. O dirigente observa também que as aplicações de forma correta na dosagem e carência também refletem no bolso do produtor. “O nosso setor já enfrenta problemas de rentabilidade, renda, de gerar riquezas, e não podemos aplicar pacotes tecnológicos sem uma análise crítica. Precisamos sim fazer mais agronomia e aplicar corretamente, não somente para disponibilizar um produto saudável, mas também para não jogar dinheiro fora, aumentando os prejuízos dos produtores”, complementa.

Redação de Jornalismo

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