Ferrugem asiática requer atenção dos produtores gaúchos, diz Emater

O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência de ferrugem asiática na safra 2012/2013 de soja. Conforme dados do Consórcio Antiferrugem (parceria público-privada formada para monitorar e combater a doença), coordenado pela Embrapa Soja, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Passo Fundo (UPF), foram constatados, até esta terça-feira (05), 77 casos da doença nas principais regiões produtoras da oleaginosa no Estado. 

O assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar, Alencar Paulo Rugeri, destaca que para evitar prejuízos à produção, os agricultores devem monitorar constantemente as áreas semeadas e atentar-se para a ocorrência da doença em outras regiões produtoras e demais Estados brasileiros. “Uma das táticas adotadas para verificar a presença do fungo numa determinada região é a instalação de ‘lavouras sentinelas’. Trata-se de áreas semeadas cerca de 20 dias antes da época normal e que não recebem o tratamento de fungicidas, onde o monitoramento é feito”, explica. O produtor deve realizar o tratamento químico com produtos adequados somente se forem constatados casos em áreas próximas. “Isso evita aplicações desnecessárias”.

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Identificação
Pontos minúsculos na folha, com saliências na face de baixo da mesma (abaxial), sem halo amarelo ao redor das pontuações, são os principais sintomas da ferrugem asiática. “Se o produtor constatar essas características, deve encaminhar uma amostra para os mais de dez laboratórios credenciados no Estado, que analisam gratuitamente o material. Além disso, deve intensificar o controle com a aplicação dos fungicidas adequados”, explica o assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar. “Dependendo do grau de infestação, as perdas podem chegar a 80%”, diz Rugeri.

A doença
A ferrugem asiática é uma doença fúngica que se espalha rapidamente em função da eficiente disseminação dos esporos do fungo pelo vento. As condições que favorecem o seu desenvolvimento são temperaturas próximas a 24ºC e 6h de molhamento das áreas cultivadas. A desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade, é o principal sintoma apresentado pelas lavouras.

Redação de Jornalismo

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