Free Flow: novas regras do pedágio eletrônico trazem mudanças nas rodovias brasileiras. Foto: Reprodução/Gustavo Mansur/Secom
As tradicionais praças de pedágio estão com os dias contados no Brasil. O sistema de livre passagem, conhecido como free flow ou pedágio eletrônico, deve ser implementado em breve nas rodovias de todo o país. A medida foi aprovada nesta segunda-feira (14), pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e visa substituir o modelo tradicional de pedágio por um sistema mais eficiente e econômico. Segundo o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, a expectativa é que o novo sistema traga mais justiça tarifária, além de reduzir custos e facilitar a vida dos motoristas.
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O novo sistema de pedágio eletrônico permitirá o pagamento proporcional ao trecho percorrido, corrigindo uma distorção comum no modelo atual, em que motoristas pagam uma tarifa única, independentemente da distância percorrida. As concessionárias que adotarem o novo modelo terão até 180 dias, após a publicação da portaria no Diário Oficial da União (DOU), para atender aos requisitos exigidos. A medida também promete maior mobilidade nas estradas, já que não haverá mais a necessidade de paradas nas praças de pedágio.
Outro benefício do free flow é a sustentabilidade. Com a eliminação das filas nos pedágios, haverá uma significativa redução na emissão de carbono, contribuindo para um trânsito mais limpo e ágil. Além disso, o sistema será integrado à Carteira Digital de Trânsito (CDT), onde os motoristas poderão acompanhar suas passagens, tarifas e eventuais pendências diretamente no aplicativo, de forma rápida e prática.
O prazo para o pagamento do pedágio eletrônico também será ampliado, passando de 15 para 30 dias. Essa mudança oferece mais tranquilidade aos motoristas, que terão um período maior para efetuar o pagamento e evitar multas. O pagamento poderá ser realizado de duas maneiras: automaticamente, através de um contrato prévio vinculado a um cartão de crédito, ou de forma avulsa, pelos totens de autoatendimento ou canais digitais oferecidos pelas concessionárias.
A expectativa do governo e das concessionárias é que o novo modelo de pedágio eletrônico seja mais barato para os usuários. A cobrança proporcional ao trecho percorrido, aliada à redução de custos operacionais com a eliminação das praças físicas, tende a reduzir o valor pago pelos motoristas. No entanto, as tarifas e os pontos de cobrança serão definidos pelos órgãos gestores de cada rodovia.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, a implantação do pedágio eletrônico levará em consideração lições aprendidas em implementações anteriores da tecnologia em alguns estados. A nova resolução busca evitar problemas que surgiram em experiências passadas, garantindo um funcionamento mais eficiente e justo do sistema.
As concessionárias de rodovias também deverão disponibilizar outros canais de comunicação para que os motoristas possam acompanhar suas transações e pendências. O Ministério dos Transportes esclarece que a nova regulamentação trará mais transparência e segurança aos usuários, facilitando o acesso às informações sobre suas passagens e tarifas.
Controle de cobranças do Free Flow
A Carteira Digital de Trânsito será a principal ferramenta para que os motoristas consultem todas as informações relacionadas ao pedágio eletrônico. O aplicativo, que já concentra dados como a versão digital da CNH, vai permitir que os usuários verifiquem as passagens efetuadas, os valores cobrados e acessem os links para pagamentos de pedágios e multas por eventuais evasões.
A implementação do sistema de livre passagem nas rodovias brasileiras representa um avanço no setor de transportes, trazendo mais comodidade, economia e segurança para os motoristas. Com essa modernização, o país espera melhorar a mobilidade nas estradas e reduzir os custos operacionais, beneficiando tanto os usuários quanto as concessionárias.
Por fim, a mudança também responde a uma demanda crescente por tecnologias que melhorem a infraestrutura rodoviária, sem comprometer o meio ambiente. A redução das emissões de carbono é um fator importante nessa transição, tornando o trânsito não só mais eficiente, mas também mais sustentável.
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