Funcionários de escolas estaduais recebem um centavo de reajuste no contracheque

Após o governo do Estado reajustar em 6% os servidores do Estado, muitos funcionários de escolas do Rio Grande Sul reclamam que só receberam um centavo de um aumento na prática no último mês. Segundo, o Cpers servidores(as) que recebem o salário base de R$ 620,75 precisam do completivo para chegar ao valor do salário mínimo regional para estabelecimentos de ensino – R$ 1.419,86). 

Dos quase 22 mil funcionários(as) de escolas estaduais, mais de 12 mil recebem o completivo, ou seja, esses funcionários(as) não receberam nada de reajuste salarial. De acordo com o Sindicato, o Estado rodou a folha suplementar suplementar rodou para conceder R$ 0,01 (um centavo) de reajuste salarial para esses educadores(as)./ O presidente do CPers, Alex Sarrat explica o caso: “acontece um impacto de maneira nula no contracheque final dos funcionários”, afirma. 

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Juçara de Fátima Borges. Diretora do departamento  dos Funcionários  do CPERS Sindicato.  Direção Central. Afirma que também recebeu só um centavo de aumento, e classificou a medida do governo como vergonha: “este 6% foi retirado da parcela autônoma para outro completivo e na realidade os funcionarios não tiveram reajuste”, explica. 

Marcio Tavares de Almeida, agente educacional (cozinheiro) na na escola Osmar da Rocha  Grafulha – CIEP, em Pelotas, que disse  teve a ingrata surpresa ao receber o aumento de um centavo neste mês de junho, e salienta que a alimentação está muito cara e está difícil pesando muito no orçamentos das Famílias.E sobre a situação das escolas, no dia 4 de maio, o CPERS lançou uma pesquisa para identificar a real situação da rede estadual.

O Rio Grande do Sul tem déficit de ao menos 500 profissionais entre professores, especialistas em educação e funcionários na rede estadual de ensino. Os dados são do CPERS Sindicato, que realizou pesquisa em maio e chegou a esses números. Por outro lado, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) nega que haja falta de professores na rede estadual.

A pasta alega que os casos são pontuais e que, assim que comunicados à respectiva Coordenadoria Regional de Educação, são encaminhados para análise junto à mantenedora.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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