A crise estadual que atinge a educação e a segurança pública chegou agora na saúde. Os funcionários do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã receberam apenas 40% dos seus salários mensais. Não há nenhuma previsão da data de pagamento dos valores restantes. Há dois meses, os salários já haviam sido atrasados.
A informação foi confirmada pelo superintendente da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã (Funbeca), Antônio Omar Garcia Machado, na tarde desta terça-feira (8). Segundo Machado, a causa do atraso nos pagamentos é a falta de repasses dos governos estaduais e municipais.
O HNSA tem cerca de 400 funcionários e o valor da folha gira em torno de R$ 600 mil mensais. Já o corpo clínico conta com cerca de 70 profissionais, com valor mensal de cerca de R$ 1 milhão. Atualmente, a entidade tem R$ 2,1 milhões em contratos com o Estado.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Camaquã, Lisete Oliveira, os funcionários não foram avisados que os salários seriam parcelados. Lisete afirmou que uma reunião, que será realizada às 9h30 desta quarta-feira, definirá as ações do conselho.
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