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Fundação Louis Vuitton e as curiosidades por trás de sua construção

Que a Louis Vuitton é uma marca de luxo todo mundo sabe, mas diferente do estilo francês, que é mais low-profile, ela é uma marca que ousa no exagero e beira a ostentação. Para a sua fundação, Bernard Arnault, empresário que está a frente do grupo ao qual a marca pertence*, chamou um dos mais maiores arquitetos da atualidade para criar o local.

 

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Frank Gehry é canadense, mas reside nos Estados Unidos, e não assinou apenas a fundação como também outros locais de renome, o Museu Guggenheim de Bilbao e o Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, para citar alguns. O espaço da Louis Vuitton, ele iniciou já com mais de oitenta anos, mostrando que idade não tem nada a ver com permanecer atual ou não.

 

Concebido para receber exposições temporárias (quando eu visitei, por exemplo, não havia nenhuma) e misturando os materiais aço, vidro, madeira e concreto, o a sensação é de leveza. Mesmo tendo sido usado mais que o dobro de aço do que possui a Torre Eiffel. O prédio é rodeado por água, a qual é absorvida pelos pisos dos terraços e reutilizada, para lembrar a um iceberg, e sua forma remete as velas de um barco. Por isso, a sensação de leveza que se sente ao admirar a construção.

 

Mas as referências aquáticas não param por aí, no restaurante, uma porção de carpas gigantes estão suspensas. Frank conta que quando ele era criança, um dia sua mãe comprou peixe para cozinhar, porém eles estavam vivos, e para mantê-los, ela os colocou na banheira. Quando o então menino entrou lá se deu de cara com a banheira cheia de carpas, e disse que essa imagem nunca mais o abandonou.

 

Ao andar na fundação nos damos de cara com diversos tipos de mini jardins, porque a ideia é misturar natureza com tecnologia, bem como aberturas estratégicas que proporcionam tanto a vista de uma Paris um pouco fora do eixo principal, mas que abriga um centro econômico, como também da Torre.

 

Com relação a um dos principais materiais da construção, o concreto, foi motivo de discordância entre o arquiteto e o CEO do grupo. Arnault queria alumínio, porém Frank disse que fazia prédios e não carros, e se negou a utilizar. Gehry preferia concreto, mas Arnault não o considerava muito luxuoso. Por fim, eles produziram diversas placas de um concreto mesclado com mármore.

 

A Fundação está localizada no Jardin d’Acclimatation, um jardim repleto de plantas e animais exóticos, construído por Napoleão III para a classe alta de Paris desfrutar no início do século dezenove, e como uma boa obra da arquitetura desconstrutivista, é opulenta e nada funcional, inclusive foi projetada para nos perdermos nela. E bem, pode não ser prática, mas é linda e totalmente delicioso não saber pra onde ir dentro dela.

 

*As grandes marcas de luxo estão se unindo em algo que chamados de conglomerados, no qual fazem parte nomes de diferentes segmentos, desde que seja luxo. Por exemplo, o LVMH (grupo ao qual a Louis Vuitton faz parte) conta com marcas de vinhos e outras bebidas, perfumes, cosméticos, joias e etc.  

Redação de Jornalismo

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