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Gestão de Luigi é marcada pela passagem de cinco técnicos em dois anos

A mudança de treinador, por vezes, é inevitável. E quase sempre provoca traumas. No Inter, porém, cada troca de técnico gera uma crise violenta, que pode consumir dias de debate e indefinição. Pior: tais momentos são muito mais comuns no Beira-Rio que o bom-senso e a cartilha do futebol competitivo recomendariam. Desde que Giovanni Luigi assumiu a presidência, o Inter teve cinco treinadores. “Trocar de treinador é a pior hora para um dirigente. Afinal, se precisa trocar é porque algo não deu certo. É porque as coisas não estavam tão bem quanto deveriam estar”, lamenta Luigi.

O primeiro técnico foi herdado após a tragédia de Abu Dhabi. Celso Roth foi uma opção de Fernando Carvalho, que era o vice de futebol na época e insistiu na permanência do técnico após uma tentativa frustrada de contratar Abel Braga.

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O sétimo está prestes a ser contratado – e deve ser Dunga. O novo técnico deve ser confirmado no início da próxima semana, quando voltar da Índia.

Em pelo menos dois momentos dos últimos dois anos, nas saídas de Falcão, em agosto de 2011, e de Fernandão, há menos de um mês, o trauma foi mais intenso e estendeu-se por semanas. Coincidência ou não, ambos eram, antes de técnicos, dois dos maiores ídolos da torcida como jogadores do próprio Inter. Nas duas ocasiões, Osmar Loss assumiu como interino.

Assim como agora, quando Falcão foi demitido, Luigi chegou a ter dificuldades com a saúde. A pressão da torcida e as perguntas da imprensa atormentaram (e atormentam) o dirigente. “Tem muita coisa que não podemos revelar, pois atrapalharia as negociações. Mas tem gente que não acredita nisso”, lembra.

Luigi cita a escassez de mercado – são seis ou sete treinadores que circulam pelos grandes clubes do Brasil – como um dos fatores mais importantes para as crises. “Todo mundo quer acertar. Mas contratar um treinador é mais complicado do que parece. Eu poderia anunciar um técnico dois dias depois da saída do Fernandão, mas não posso ser irresponsável com o dinheiro do clube”, finaliza.

Redação de Jornalismo

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