Em visita à Secretaria da Saúde (SES), na manhã desta quinta-feira (01), o secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde (MS), Jorge Kormann, esclareceu as estratégias adotadas pelo governo federal para imunização da população brasileira contra a Covid-19.
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Segundo Kormann, os recursos investidos até agora não se resumem à compra de doses, até porque a vacina ainda não está à venda. O governo federal está investindo na pesquisa internacional para a produção da vacina, com uma reserva inicial de 50 milhões de doses. Paralelamente, o ministério está capacitando os laboratórios do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e do Instituto Butantan, em São Paulo, para a produção de doses nessas unidades.
A estratégia é fortalecer e modernizar esses laboratórios para, quando houver uma fórmula segura e eficaz, a vacina poder ser fabricada no Brasil. “Há notícias de unidades federativas estarem comprando vacina contra a Covid, mas ela ainda nem mesmo existe. O que existe é investimento na ciência”, esclareceu Kormann.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, elogiou a postura do ministério e informou que o Rio Grande do Sul acompanhará as decisões da pasta na questão da vacina. “O Programa Nacional de Imunizações é de competência do Ministério da Saúde, que define diretrizes e proporciona os insumos aos Estados e municípios”, reforçou a secretária. “Por este motivo, não cabe ao Rio Grande do Sul realizar compras de vacinas.” Kormann ainda pontuou que, quando houver a vacina da Covid-19, a distribuição seguirá a mesma lógica usada no caso do vírus da gripe H1N1.
Kormann elogiou o trabalho realizado no Estado frente à pandemia da Covid-19. “A transparência dos dados dos recursos financeiros e materiais investidos e repassados pela gestão do governador Eduardo Leite e da secretária Arita nos passa confiança e nos motiva a trabalharmos juntos, investindo mais no Estado”, concluiu o secretário executivo.
Durante a reunião, que teve como pauta principal o estreitamento de relações entre a nova gestão do Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde, Kormann e a equipe diretiva da SES debateram diversos assuntos relacionados ao período pós-pandemia. “Este ano, precisamos correr atrás para lidar com uma crise e praticar planos de contingência, mas o momento a partir de agora será para voltar nossa atenção ao fortalecimento da Atenção Básica da Saúde, com foco em prevenção, cuidado e vigilância”, ressaltou Arita. “As políticas públicas precisam ser transversais, com foco nos diversos aspectos da saúde dos cidadãos, de forma a proporcionar qualidade de vida e não ser apenas assistencial.”
Foram tratadas políticas e diretrizes para as populações vulneráveis, como pessoas privadas de liberdade e povos indígenas, integração de sistema de dados da Saúde, permanência de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) criados durante a pandemia e recursos para tratamentos oncológicos em lugares de difícil acesso do Estado, entre outros assuntos e sugestões que serão levados ao ministro Eduardo Pazuello.
Também participaram da reunião o diretor do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa do Ministério da Saúde, Reginaldo Machado, e o superintendente estadual do Ministério da Saúde, Renato Altmann.
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