Uma parceria entre o Executivo e a União, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), irá viabilizar a implantação de uma fábrica de embalagens de vidro que será gerida por representantes de assentamentos da reforma rural do Estado e deverá estar funcionando em 2013. O projeto foi debatido em reunião na manhã desta quinta-feira (02), no Palácio Piratini.
O governador Tarso Genro coordenou o encontro entre os representantes do BNDES, BRDE, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e secretários de Estado. O diretor do Fundo Social do BNDES, Guilherme Lacerda, destacou que pretende se unir à iniciativa que “poderá ser referência nacional”. Ele observou que o projeto precisa ter alguns pontos ajustados, mas fez questão de enfatizar que “o BNDES vai se envolver no processo para desamarrar os entraves e agilizá-lo”.
O projeto será instalado em um terreno de 10 hectares no Distrito Industrial de Montenegro, na Região Metropolitana, e está avaliado em R$ 40 milhões. Com o apoio tecnológico do Uruguai, gerará em torno de 300 postos de trabalho. O projeto já passou pela análise da Sala do Investidor e está sendo estudado por técnicos do BNDES e Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE).
Ampliação de financiamentos O secretário adjunto do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ronaldo Franco de Oliveira, considerou extremamente positivo o encontro e o aceno do BNDES de ampliar os financiamentos previstos para o Rio Grande do Sul em mais R$ 60 milhões, além da implantação da fábrica de embalagens de vidro. “A fábrica irá atender as agroindústrias no que se refere às embalagens, algo que barateará o custo final”, explicou Oliveira, acrescentando que ao Estado caberá a cedência do terreno, obras de infraestrutura e o apoio necessário para agilizar os empréstimos junto as instituições financeiras.
“O BNDES há um mês formalizou um convênio de R$ 60 milhões, que será gerido pelo Funterra para acelerar os projetos de agroindústria (leite, arroz e carnes) nas áreas da reforma agrária, já tendo sido liberados R$ 8 milhões”, lembrou o representante do MST, João Pedro Stédile. Ele acrescentou que agora o MST quer ampliar a parceria para novas áreas, por meio de outros 10 a 15 projetos de cooperativas de arroz e frigoríficos, avaliados entre R$ 30 milhões a R$ 40 milhões.
“Outro projeto importante para os assentamentos é o da fábrica de embalagens de vidro, orçado em R$ 40 milhões, que possibilitará que sucos, conservas e alimentos em geral não necessitem de conservantes e abrirá o mercado, que hoje é oligopolizado por duas empresas transnacionais”, disse.
O MST voltará a se reunir com os técnicos do BNDES, BRDE e do Governo do Estado à tarde para que os projetos possam ser discutidos e melhorados. Também está prevista uma visita a Escola Técnica do MST em Veranópolis, onde são realizados cursos que qualificação.
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