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Governo RS e UFRGS vão firmar parceria para reduzir danos provocados por fenômenos climáticos no Estado

Professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Ufrgs (IPH) apresentaram nesta segunda-feira na secretaria do Meio Ambiente um relatório preliminar das áreas urbanas inundadas durante a cheia do Rio Taquari-Antas, no início do mês.

Os pesquisadores entregaram para a titular da Sema, Marjorie Kauffmann, e aos integrantes do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento uma estimativa dos locais urbanos que foram inundados durante a enchente ocorrida nos dias 4 e 5 de setembro. O mapeamento abrangeu as cidades de Santa Tereza, Muçum, Encantado, Roca Sales, Lajeado e Estrela.

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Segundo Marjorie Kaufmann, o evento climático ocorrido no estado  foi extraordinário, mas essas regiões já contam com registros históricos de enchentes. 

Ela aponta que enxergar as manchas de inundação e as pessoas impactadas vai auxiliar na construção de políticas públicas para o planejamento e adequações das áreas de risco.

“Os municípios do Vale do Taquari podem servir de piloto ao  projeto que envolve governo e universidade”, salientou.

Para os municípios de Santa Tereza, Muçum, Encantado e Roca Sales, a metodologia utilizada consistiu na interpretação de imagens de satélite.  Em Lajeado e Estrela, foram utilizados pontos levantados em campo pela equipe técnica, além de processamentos utilizando um modelo digital de elevação (MDE).

O relatório entregue nesta segunda-feira é um levantamento preliminar, que vai ser aprimorado. 

“Não é de hoje que estudamos o Vale do Taquari, já temos um outro estudo bastante extenso, efetuado em 2014-2015. O produto entregue hoje é um levantamento preliminar, que iremos aprimorar. É necessário desenvolver uma cultura de prevenção para a região e esse estudo servirá de modelo para outras pesquisas futuras”, afirmou o diretor do IPH, Joel Goldenfum.

A ideia é que essa parceria entre governo e academia seja formalizada por meio de um termo de cooperação, que deve ser assinado nos próximos dias. A partir do compromisso firmado, será possível concretizar uma proposta mais detalhada das ações a serem elaboradas de forma conjunta.

Na semana passada,  os professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) afirmaram que “era possível saber, com quase 24 horas de antecedência, que a cheia do rio Taquari em Lajeado seria de grande magnitude”. A nota, assinada por nove docentes da instituição, foi publicada na segunda-feira (11), quando a passagem do ciclone extratropical pelo RS completou uma semana.

 

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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