Greve no IFSul: sindicalista diz que recomposições não ocorrem desde 2016

Na manhã desta segunda-feira (15), o representante do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, professor e Francilon Simões, deu detalhes sobre a greve iniciada no início de abril, que paralisou as atividades do IFSul Camaquã e de outras instituições de ensino federal.

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Simões é docente no Câmpus Pelotas e diretor da seção sindical. Ele trouxe detalhes sobre a situação, durante entrevista ao programa Primeira Hora da Rádio Acústica FM.

Segundo ele, a pauta de reivindicações foi protocolada junto ao Governo Federal, ainda durante a transição para o atual governo.

“No serviço público, nós não temos a garantia do dissídio salarial, diferentemente do trabalhador da iniciativa privada, que todo o ano senta para dialogar pelo menos a recomposição da inflação”, disse ele.

Ainda segundo ele, a categoria não recebe recomposições inflacionárias desde o ano de 2016. No ano passado, houve um reajuste emergencial por parte do governo federal, que segundo Simões, foi muito aquém do que a categoria necessita.

A reestruturação das carreiras está entre as principais reivindicações da greve do SINASEFE.

O governo federal agendou para a próxima sexta-feira, dia 19 de abril, duas reuniões da Mesa Específica Temporária, que trata da reestruturação das carreiras.

Acompanhe na íntegra a entrevista sobre a greve no IFSul: