Trabalhadores federais de 360 unidades de ensino aderiram à greve, conforme o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.
Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!
O movimento foi iniciado na quarta-feira (3) e abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa do sindicato era a adesão de funcionários de 230 unidades de ensino. A paralisação é por tempo indeterminado.
A principal reivindicação dos grevistas é a recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. Mas os servidores pedem também reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento das unidades de ensino, reajuste imediato dos auxílios e bolsas estudantis e a revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.
O Ministério da Gestão informou que, em 2023, após negociação com as entidades que representam os servidores federais, viabilizou um reajuste linear de 9%, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação. A pasta destacou que esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado em oito anos.
O ministério diz ainda que já abriu mesas de negociação este ano para tratar de algumas carreiras e a recomposição da força de trabalho, para recuperar a capacidade de atuação do governo, é pauta prioritária. Mas alegou que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários.