O Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã anunciou na manhã desta quarta-feira (15) medidas ao enfrentamento ao novo coronavírus. A transmissão ocorreu ao vivo pela página da instituição no Facebook e acompanhado pela reportagem da emissora.
A instituição organizou o plano de enfrentamento a doença no município em três níveis, denominados verde, amarelo e vermelho. O segmento verde aponta o estabelecimento de fluxo de atendimento separando pacientes com o coronavírus ou não, definiu protocolo de acesso direto para pacientes suspeitos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde e determinou 20 leitos de isolamento em locais específicos entre outros projetos.
Segundo o diretor clínico, Dr. Tiago Bonilha, a situação estadual está em um nível confortável em relação a doença. Em Camaquã, como não houve confirmação de casos e a “boa adesão de isolamento da população” ajudou o hospital a elaborar medidas ao enfrentamento da Covid-19, no entanto durante a fala, o médico lamentou a situação atual do sistema de saúde no país: ”as estruturas de saúde no Brasil teoricamente garantem acesso a todos e na pratica é uma situação precária”.
Em nível amarelo, o hospital aponta uma previsão na elevação “brusca” de casos, alto consumo de materiais e insumos e intenso nível de estresse nas equipes. Há necessidade de UTI implementada e funcionante, reforço na equipe de atendimento na emergência e internação, espaço para ampliação do número de leitos e capacitação e treinando da equipe.
O projeto identifica como nível vermelho, a previsão de um elevado número de pacientes internados, alto índice de permanência e ocupação dos leitos, falta de materiais de proteção e profissionais. O sistema aponta como necessidade transformar a UPA em unidade de internação, considerar hospitais da região para atendimentos a pacientes que não possuem a doença.
Em 23 de março, o presidente da Câmara de Vereadores de Camaquã, vereador Paulinho Bicicletas sinalizou que a Casa Legislativa liberaria 4 milhões e 300 mil reais para o hospital, mediante a apresentação de um plano de trabalho. A verba viria do fundo criado para construir um novo prédio para a câmara (com R$ 1,6 milhões), de emendas parlamentares e outros recursos do Poder Legislativo Municipal.
Segundo o diretor de controladoria, Cleber Dorneles, o plano da Câmara de Vereadores foi apresentado ao hospital, mas não chegou valores efetivos no local: “apesar das tentativas ainda não se concretizou e na conta do Hospital não entrou nenhum recurso”, afirma.
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