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Infectologista alerta para perigos da leptospirose em áreas alagadas no RS

O Programa Primeira Hora desta sexta-feira (24), falou sobre as cheias que atingem o Rio Grande do Sul e a leptospirose, um problema que começou a atingir com força, as cidades alagadas. O entrevistado foi o presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI), Alessandro Pasqualotto, que deu orientações sobre a doença e também o seu relato da situação em Porto Alegre.

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Nesta sexta-feira, mais duas mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul foram confirmadas pela Secretaria de Saúde do estado. Um homem de 56 anos e outro de 50 morreram pela doença na região metropolitana da capital. Agora são totalizadas quatro mortes pela enfermidade desde o início das enchentes.

O médico fala que a situação grave, pois as águas que inundam as cidades estão contaminadas com matéria orgânica e urina de animais. Com isto, a população que está prestando socorro às vítimas ou ajudando na higienização de locais, devem estar protegidas com roupas adequadas.

A leptospirose é uma doença infecciosa, historicamente, após o nível das águas reduzir, a urina dos ratos se concentra na lama formada nas áreas alagadas. Isso torna todos os locais como foco da doença.

Infecções por leptospirose

Pessoas com machucados na pele ou ferimentos expostos, precisam ter cuidado redobrado para evitar o contato com as bactérias transmissoras da leptospirose. O médico aponta que toda a lama dos locais são potencialmente infectantes.

Nas áreas de alagamento contínuo, as pessoas devem evitar o contato direto da água. Pois, a ingestão involuntária de água é outro meio de contato com a doença no organismo humano, o que ocorre por exemplo com militares no resgate de vítimas em locais de riscos.

Sintomas

O infectologista destaca que o período de incubação da leptospirose é longo, ao contrair a doença, a pessoa pode apresentar febre alta, dores no corpo, olhos vermelhos e sangramentos. O indicado é a procura imediata de um médico.

O tratamento ocorre por meio de antibióticos, mas é importante a procura de um profissional de saúde o mais breve possível.

Confira a entrevista com o infectologista

 

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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