Influenza aviária no RS: confirmado primeiro caso em granja no Vale do Caí. Foto: Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou na manhã nesta sexta-feira (16) a identificação de um caso de influenza aviária em aves comerciais do Rio Grande do Sul. Se trata do primeiro caso encontrado em granjas comerciais do Brasil. Com isto, o Governo Federal decretou estado de emergência zoossanitária por 60 dias.
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De acordo com a pasta, o caso de influenza aviária foi confirmado em Montenegro, no Vale do Caí. A circulação do vírus ocorre desde 2006, principalmente nos continentes da Ásia, África e no norte da Europa.
O governo federal alerta que não há risco de transmissão da doença pelo consumo da carne ou de ovos, mas destaca o importante impacto financeiro para o estado gaúcho.
O Ministério da Agricultura e Pecuária destacou que governo informou os órgãos internacionais e parceiros comerciais do país sobre a confirmação do foco da influenza aviária. A pasta também destacou que as medidas previstas no plano nacional de contingência já começaram a vigorar. As ações tem o objetivo de conter a influenza aviária, promover a segurança alimentar e evitar impactos na produção aviária.
A Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação destacou as medidas realizadas neste momento:
“O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (15) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais. A detecção ocorreu no estado do Rio Grande do Sul, no município de Montenegro.
Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.
O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).
As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O Mapa também está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
O Serviço Veterinário brasileiro vem sendo treinado e equipado para o enfrentamento dessa doença desde a primeira década dos anos 2000.
Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil.
Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos.”
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