Instalação de pedágio em Camaquã preocupa lideranças regionais

Ecosul já está em tratativas para estender a sua atuação nas rodovias. A empresa é esponsável pela concessão da BR-116 e da BR-392 no sul do Estado desde 1998. Entre os planos apresentados pela concessionária, está a construção de uma praça de pedágio em Camaquã. A informação foi publicada pelo jornalista Jocimar Farina, de GaúchaZH, na tarde desta segunda-feira (12). A notícia foi recebida com preocupação por parte de lideranças do Progressistas, como o deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida e o líder da bancada do partido na Câmara Municipal de Camaquã, vereador Vítor Azambuja.

Em live realizada no final desta tarde, o deputado estadual declarou que já iniciou as tratativas para barrar o projeto da concessionária: “Pedágio em Camaquã? nem pensar! Vamos atuar firmemente em defesa dos transportadores, dos motoristas e de todos os usuários dessa rodovia”, declarou Marcus Vinícius. O parlamentar deve acionar, já nesta terça-feira, o Ministério da Infraestrutura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a própria Ecosul.

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Almeida ainda disse que irá propor uma audiência pública na Assembléia Legislativa do estado para tratar sobre o tema.

O vereador Vítor Azambuja utilizou o seu espaço na sessão ordinária desta segunda-feira para se manifestar contrário ao projeto. “A construção do novo pedágio em Camaquã seria negativa para a cidade e para a região, bem como a todos que trafegam na rodovia, aumentando os custos de transporte e produção, que já são considerados extremamente altos”, explicou o vereador. Vítor protocolou um ofício, ainda na noite de segunda-feira, solicitando apoio de Marcus Vinícius.

Pedágio

De acordo com o jornalista Jocimar Farina, a Ecosul incluiu a construção de um novo pedágio nas negociações com o Governo Federal como uma forma de obter novos recursos e subsidiar obras no Rio Grande do Sul. Segundo a concessionária, os valores seriam utilizados em obras, como a duplicação de oito quilômetros da BR-392, em Rio Grande, e a recuperação da ponte do Canal São Gonçalo, na BR-392, em Pelotas.

O Governo Federal, através do Ministério da Infraestrutura, apresentou, também segundo GaúchaZH, uma contraproposta: Aceita discutir a ideia da Ecosul caso a mesma se responsabilize pela duplicação da BR-290, entre Eldorado do Sul e Pantano.

Redação de Jornalismo

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