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Jogos de Tóquio: novo adiamento deve ser encorajado, defende Takahashi

Antes do adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, o discurso das autoridades japoneses e do Comitê Olímpico Internacional (COI) rechaçava a possibilidade dos eventos não ocorrerem em 2020, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Após a confirmação da mudança para o próximo ano, o otimismo dos porta-vozes parece ter arrefecido, e até o cancelamento das disputas já entrou em pauta. Diretor do Comitê Organizador dos Jogos, Haruyuki Takahashi não foi tão longe, mas alertou para a possibilidade de um novo adiamento. Mais que isso: disse que, se necessário, ele deve ser “encorajado”.

Em depoimento a jornalistas reproduzido pelo diário japonês Nikkan Sports, Takahashi diz que se deve “evitar o cancelamento” dos Jogos e avisa que, se isso ocorrer, “o Japão e a economia mundial serão severamente atingidos”. Ainda segundo o dirigente, caso a covid-19 ainda não esteja controlada e seja difícil manter os eventos nas datas remarcadas, o novo adiamento “deve ser encorajado”. A Olimpíada está agendada para iniciar em 23 de julho, enquanto a Paralimpíada começará em 24 de agosto.

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Tanto o governo japonês quanto o Comitê Organizador admitiram, mais de uma vez, dificuldade de imaginar uma nova mudança de data para os Jogos. Além dos eventos postergados para 2021, como Mundiais de Atletismo e Esportes Aquáticos, a temporada de 2022 terá ainda a Copa do Mundo de futebol, no Catar, e a Olimpíada de Inverno, em Pequim (China). Além disso, a estimativa do diário nipônico Nikkei, especializado em economia, é de o já consumado adiamento das disputas em Tóquio para o próximo ano gere um custo extra de US$ 2,7 bilhões (equivalente a aproximadamente R$ 13 bilhões) entre manutenção de estruturas e revisão de contratos.

A propagação da covid-19 é preocupante. São quase 7,9 milhões de casos confirmados e mais de 431 mil mortes causadas pela doença no mundo. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, avaliou que os Jogos em 2021 terão que ser repensados se a vacina contra a covid-19 não for desenvolvida até o final deste ano.

Redação de Jornalismo

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