Junho proporciona três eventos astronômicos que você não pode perder

Em junho, o calendário astronômico traz a possibilidade de observar três grandes eventos visíveis em todo o planeta. A começar pela primeira Superlua do ano, seguida pela exibição de Mercúrio e finalizando com o solstício de inverno, data que oficializa a troca de estações com o início do inverno no Hemisfério Sul e do verão no Norte. 

Esses fenômenos, segundo o departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), são conhecidos da humanidade desde antes do início do estudo formal dos astros. 

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Saiba mais sobre o que são esses fenômenos astronômicos, quando acontecem e como vê-los.

Superlua de Morango

Em 14 de junho, o céu noturno será iluminado pela primeira Superlua de 2022. De acordo com a Nasa, nesse dia o satélite natural da Terra aparecerá até 17% maior e 30% mais brilhante do que o normal. Tudo por conta de uma coincidência de ciclos. 

O fenômeno ocorre devido à forma elíptica da órbita da Lua ao redor da Terra, mais oval do que circular. Há momentos em que ela se aproxima mais do planeta durante sua movimentação, o que os especialistas, também segundo a Nasa, chamam de perigeu. Nesse momento, a Lua fica a aproximadamente 360 mil km da Terra. No outro extremo, o ponto mais distante é chamado de apogeu, e fica há cerca de 400 mil km. 

Em 2022, a Microlua acontece duas vezes – a próxima em 13 de julho. Já a Superlua de 14 de junho poderá ser vista logo após entardecer, e assim seguirá por toda a noite.

Aparição de Mercúrio

Também em junho, na madrugada do dia 16, será possível observar o planeta Mercúrio. 

Ele estará no máximo afastamento angular possível em relação ao Sol, ou seja, o mais afastado da estrela, permitindo uma melhor visualização. “Para quem gosta de observar planetas, é uma boa oportunidade.”, diz a USP.

O planeta poderá ser visto momentos antes do Sol nascer, a leste, “mas o brilho dele não é tão forte: parecerá uma estrela fraquinha”, explica Dias da Costa, professor do departamento de astrofísica, que recomenda o uso de aplicativos que ajudam a localizar corpos celestes no céu noturno para identificá-lo.

Solstício de inverno

Por fim, no dia 21, acontece o solstício de inverno no Hemisfério Sul (e de verão na parte norte do planeta). Ele ocorre sempre duas vezes ao ano, nos meses de junho e dezembro, é o fenômeno astronômico em que o Sol atinge o ponto de maior inclinação em relação ao Equador celeste (projeção da Linha do Equador terrestre para o Espaço).

Esse fenômeno também é o que determina as estações do ano em cada metade do planeta. Além dos solstícios, que marcam o verão e o inverno, também temos os equinócios, que ocorrem quando a luz solar atinge os dois hemisférios aproximadamente na mesma quantidade e determina o começo da primavera e do outono.

Bruno Bonilha

Comunicador na Rádio Acústica FM.

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