A discussão sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa avança a passos largos no país – e no Rio Grande do Sul, que já sinalizou interesse em alterar seus status sanitário, hoje de livre da doença com a imunização. Mas enquanto a ação não se concretiza, a aplicação precisa estar na medida para atender às demandas do mercado.
Nesta segunda-feira, o Ministério da Agricultura publicou instrução normativa que estabelece nova dose, de 2 ml – atualmente, é de 5 ml. A alteração era um pedido antigo, mas ganhou força no ano passado, quando os Estados Unidos suspenderam as importações de carne bovina brasileira in natura após terem detectado abscessos que teriam sido provocados pela imunização.
– É uma medida importante, porque é muito elevado o percentual de animais que apresentam reação (à vacina), em torno de 10% a 20%. Acho que a vacina contra a febre aftosa vai continuar por um tempo – diz Gedeão Pereira, pecuarista e presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
A partir de agora, a produção da vacina deve seguir esse novo padrão. Mas enquanto durarem os estoques, continuarão a ser aplicadas as fórmulas existentes, de 5 ml. Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini, “possivelmente neste ano a cobertura será feita com a dose antiga”. As vacinas de 2 ml estão sendo testadas pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Estado – portanto, ainda não estão no mercado.
– É preciso gerar a mesma imunidade com dose menor – pondera Todeschini.
O desejo para o futuro – e como determina planejamento traçado pelo ministério – deverá ser um Brasil livre da doença sem a vacina. Mas até lá, melhor calibrar a imunização, para evitar qualquer tipo de argumento sanitário por parte dos nossos compradores.
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