“Lamento que o legislativo seja fraco”, diz prefeito de Dom Feliciano, após novo plano de carreira do magistério ser rejeitado na Câmara

O prefeito de Dom Feliciano, Clênio Boeira (PTB), criticou o legislativo municipal após o Projeto de Lei (PL) 89/2022 não ter sido aprovado, na última segunda-feira (26), por sete votos a um. A proposta previa o reajuste no plano de carreira dos profissionais de educação.

Foram contrários à moção os vereadores Ana Cláudia Lesnik (PSDB), Celso Roberto Jeske (PSDB), Cristiano José Studzinski (PT), Ivo Sidinei Lacerda da Silva (PSB), Osvair Alves da Silva (PSDB), Pabllo Cesar Freitas Campelo (PSB) e Rita de Cássia Rembowski (PTB). Já Marco Aurélio Tyska (PTB), do mesmo partido do prefeito Clenio Boeira, votou a favor da medida.

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Em suas redes sociais, o prefeito declarou que não modificará os seus objetivos por causa de manifestações e criticou o legislativo pela decisão.

“Sempre governei visando o interesse público, o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população. Não é a atitude de meia dúzia de corporativistas que vai me fazer mudar minhas convicções. Lamento que tenhamos um legislativo fraco (com excessões), que decide em função da pressão, sem sequer analisar o conteúdo em pauta”, escreveu.

Ao mencionar “meia dúzia de corporativistas”, o chefe do executivo se referiu ao grupo de profissionais da educação que realizou uma manifestação, na noite de terça-feira (27), contra a proposta apresentada a Câmara de Vereadores por Clênio. O movimento foi realizado pacificamente, em frente à Casa da Cultura do Imigrante, contando com várias faixas de protesto. 

Em nota, a classe  exige que o reajuste salarial do magistério de 14,4%, previsto para 2023 pelo governo federal, seja aplicado no município.

 “Está sendo reinvidicada a vinculação dos reajustes salariais à Lei do Piso Nacional do Magistério,  pois Dom Feliciano é o único município da região que  ignora a existência do piso, bem como, a manifestação contrária ao retrocesso na educação como um todo“.

Além disso, os professores também criticam modificações realizadas pela administração municipal, como salas multiseriadas, que causam excesso de alunos em um só ambiente e escola polo com turno único. A reestruturação foi vista pela classe como  “prejudicial à qualidade do trabalho docente”.

Prefeitura emite nota

Em nota de esclarecimento, a Prefeitura de Dom Feliciano destacou que as “alterações pretendidas deviam-se principalmente à necessidade de ajuste na
carga horária de novos servidores, admitidos a partir de 2023” e que o reajuste de 33,24% no piso do magistério em 2022 foi contestado por ilegalidade.

Rafaella Gonzalez

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