Foto Airton Lemos
O Rio Grande do Sul vai contar com um gabinete de crise para agilizar ações contra os efeitos das mudanças climáticas nas cidades gaúchas.
A ideia é atuar na prevenção, resposta e recuperação de desastres naturais, como enchentes, estiagem e vendavais.. Segundo o Piratini, serão desenvolvidos comitês técnicos com a coordenação de cada pasta competente, composto por servidores e especialistas da áreas aos moldes do que ocorreu nas pandemias do Coronavírus. Segundo o executivo estadual, a iniciativa será elaborada por meio de um decreto, que não teve a data de publicação informada ainda.
A divulgação foi realizada em um evento na Fábrica do Futuro, em Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira (23). A medida integra o ProClima 2050, a estratégia estadual de enfrentamento às mudanças climáticas.
“Será uma governança com uma rotina de encontros, instrumentos para análise de dados e fluxos definidos para melhorar a integração e trabalhar dados e informações, voltadas à resiliência, às medidas de monitoramento e alertas. Isso (a governança) já está tramitando dentro do governo, mas não tem, hoje, uma instância definida, formalizada, que se debruce sobre esses procedimentos para garantir que as respostas aconteçam rapidamente , explica o governador Eduardo Leite.
Ao ser questionado, em entrevista coletiva, se governo demorou a criar uma estrutura com o foco nos desastres naturais, Leite admitiu que o RS precisa evoluir na questão dos alertas e na meteorologia
“Foi feito tudo o que estava ao nosso alcance. Agora, de fato, nós precisamos avançar nessa estrutura e melhorar o sistema de monitoramento do Estado, qualificando as condições de comunicação e de alerta junto à população para justamente podermos proteger melhor os gaúchos, afirmou.
O governador também voltou a afirmar que o Estado investirá em um sistema de meteorologia com radares meteorológicos mais modernos, inclusive, buscando parcerias.
“Estamos com processos tramitando, é pela Defesa Civil e com acompanhamento da Secretaria de Planejamento e a do Meio Ambiente. Deverá ser por licitação para fazer a contratação do serviço de radar. Também conversamos sobre parcerias com radares existentes. Recebi a informação de que a Universidade Federal de Pelotas, por exemplo, tem um equipamento que recentemente teria recebido investimentos que qualificaram a estrutura daquela ferramenta, mas que precisa de algum reparo e manutenção, que não foi feita, mas que o estado se propõe colocar nas condições que atendam a necessidade de uma região substancial do RS. A gente está buscando alinhar também entre os estados, inclusive do sul e sudeste, para termos uma plataforma comum, com sistemas integrados entre unidades da federação”. destacou.
Durante o evento, Eduardo Leite assinou o contrato com o ICLEI, (uma associação mundial de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável). que vai prestar serviço de consultoria para elaborar o Plano de Governança e Conformidade Climática. O acordo, cujo valor de R$ 1,5 milhão será custeado com verbas do programa Avançar, tem previsão de duração de 18 meses e será focado em desenvolver uma estratégia para lidar com questões relativas às políticas climáticas. No escopo está incluída a execução do inventário de emissões de gases do efeito estufa, conforme diretrizes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima (UNFCCC).
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