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Leite teme que cheias atinjam municípios da bacia do Rio Gravataí nos próximos dias

Após voltar da região mais atingida pelo alto volume de chuva dos últimos dias , o Vale do Taquari, o governador Eduardo Leite, reforçou o alerta também para os municípios que fazem parte da bacia do Rio Gravataí. Ao todo, são nove cidades que compõem o bloco: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Glorinha, Gravataí, Porto Alegre , Santo Antônio da Patrulha, Taquara e Viamão. Em entrevista coletiva no palácio Piratini, na noite desta terça-feira, Leite ressaltou que as equipes destes locais já trabalham na remoção das famílias de áreas consideradas de risco.

““Foi toda uma região que foi afetada, e bacias que se conectam e que vão depois fazer essa água descer. A água que está no Vale do Taquari vai chegar à bacia do rio Gravataí e gerar alerta”, projetou.

A Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, localizada na Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, possui área de 2.015 km² e população estimada de 1,3 milhão de pessoas

Leite informou também ter solicitado ajuda ao Governo Federal, que mandará uma comitiva ao estado na manhã de quarta para acompanhar a situação. Os trabalhos devem seguir ao longo da madrugada, segundo o governador, com as aeronaves, além de barcos e botes

Antes da coletiva, o governador Eduardo Leite reuniu secretários  para tratar de ações emergenciais de apoio aos afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Estado nos últimos dois dias. Até agora, já foram registrados 21 mortos e mais de 3 mil desalojados em 67 municípios em razão dos eventos climáticos. Somente na cidade de Muçum foram 15 óbitos.

“O foco agora é salvar vidas. Há muitas pessoas ilhadas, aguardando sobre telhados. E o frio está aumentando. Todo o nosso esforço neste primeiro momento está em resgatar as pessoas e colocá-las em segurança”, disse.

A Secretaria da Saúde (SES) está monitorando a necessidade de transferência de pacientes de hospitais atingidos pela água e apoiando nos casos de equipamentos e insumos que tenham sido danificados. A SES também vai disponibilizar equipes de profissionais de saúde mental organizados em núcleos de acolhimento para atender as comunidades mais afetadas. Muçum, que sofreu grandes perdas humanas, deve ser priorizada nesse tipo de atendimento.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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