Uma aluna de 11 anos que cursa o 5º ano do ensino fundamental, da Escola Municipal de 1º Grau João Belchior Marques Goulart, de Camaquã, teria sido vítima de agressão por parte da própria professora. Conforme a mãe da menina, a agressão aconteceu dentro da instituição na tarde desta quarta-feira (28), durante horário de aula.
Segundo Lilian Gouvea Martins, mãe da menina, sua filha teria lhe ligado no horário da saída para relatar a situação. “Quando eu soube, prontamente pedi que minha filha esperasse e fui até a escola, onde localizei a vice-diretora e relatei o fato, inclusive mostrei os arranhões que a minha filha estava”, explicou Lilian.
A menina teria sido pega pela camiseta no momento em que conversava com uma colega de classe. Lilian relatou também que a vice-diretora teria pedido que ela fosse até a escola no outro dia para conversar, e que a professora certamente pediria desculpa à criança. A mãe da menina entrou em contato com o Conselho Tutelar, que orientou que ambas fossem ao Pronto Atendimento do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã para fazer um laudo médico. No laudo ficou registrado que a criança sofreu escoriação no terço superior da face anterior do tórax, ao lado direito.
Em seguida, Lilian e a filha foram até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã para registrar o ocorrido. “Na manhã desta quinta-feira fui à Secretaria da Educação e me orientaram que eu trocasse a minha filha de escola, mas eu não quis e não vou prejudicar a menina no final do ano por causa da professora. Pediram então que eu trocasse a minha filha de turno, mas isto não é justo. A minha filha não pode pagar por isso”, salientou a mãe.
Segundo Lilian, sua filha nunca lhe trouxe problemas dentro da escola, sempre teve boas notas e um excelente comportamento. “Ela sempre foi uma boa aluna e me surpreendi com o fato. Este caso tem que seguir como exemplo para que outros não aconteçam. É muito grave”, enfatizou Lilian.
Em nome da direção da Escola, o diretor Lyceu Vilmar Araujo falou que a mãe da menina não compareceu na instituição na quinta-feira (29) para fazer o registro formal da queixa. “Só o que temos são boatos, não estamos cientes do que realmente aconteceu. Ela tem que comparecer à escola dentro do horário de funcionamento”, salientou Araujo. Quando questionado sobre a possibilidade da escola entrar em contato com a família, o diretor disse que caso Lilian não entre em contato até o final do dia a escola tentará contatá-la.
A conselheira tutelar Marizabete Corrêa da Silva explicou que o trabalho do conselho tutelar é orientar e acompanhar o caso.
Ouça a entrevista na íntegra:
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