O Boletim genômico publicado nesta semana pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) traz análises de resultados de exames de RT-PCR em amostras de casos de covid-19 oriundas de todas as regiões do Estado, inclusive das regiões de fronteira. As amostras continuam apontando a presença majoritária da variante P1 em circulação no Rio Grande do Sul.
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A pesquisa por meio de teste RT-PCR é uma forma diferente de se detectar com mais rapidez a presença de mutações entre as principais variantes de preocupação (VOCs) em circulação no RS, e serve para agilizar o monitoramento dos tipos de coronavírus em circulação.
Até agora, dois boletins genômicos especiais já foram publicados com essa metodologia, que não utiliza a tecnologia do sequenciamento genético.
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Neste último foram examinadas amostras de testes de diversos grupos etários, incluindo pacientes internados ou não, coletadas de 23/02/2021 e 03/06/2021.
Conforme a pesquisadora do Laboratório Central do Estado (Lacen), Tatiana Schäffer Gregianini, “este boletim foi elaborado fazendo uma cobertura de um maior número de municípios analisados e dos municípios com taxas altas de ocupação de leitos”. Segundo ela, “outro fator é que, além de se ter aumentado o número de amostras analisadas por semana, aumentamos a vigilância na região de fronteiras”.
O pesquisador do Lacen, Richard Steiner Salvato afirma que “aumentamos o número de análises para poder monitorar melhor o maior número de municípios e os municípios mais críticos”. Ele informa que “são feitos de 200 a 300 testes de investigação de VOCs por semana, dependendo da quantidade de positivos no período”.
O que são as variantes VOCs e VOIs
Recentemente, visando facilitar a compreensão sobre a ocorrência das diferentes variantes para o público em geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma nova nomenclatura para designar as Variantes de Preocupação (VOCs) e Variantes de Interesse (VOIs).
Variantes de preocupação (VOCs) são as aquelas que apresentam mudanças no comportamento do vírus e requerem maior atenção por ter maior potência no aumento da transmissibilidade, redução significativa da neutralização por anticorpos gerados, eficácia reduzida nos tratamentos e com vacinas, ou ainda falhas de detecção do diagnóstico. Os exemplos mais conhecidos e de maior preocupação entre as VOCs até o momento são: P.1, B.1.1.7, B.1.351, e B.1.617, todas elas com uma maior transmissibilidade em comparação às demais variantes.
As Variantes de interesse (VOI – do ingles Variant of Interest) são variantes que apresentam potencial para alterar seu comportamento. Quando comprovadas essas alterações a variante passa a ser identificada como de maior risco e ameaça à saúde pública ela passa a então a ser denominada de VOC – Variante de Preocupação.
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