Mandato coletivo proposto pelo PT ao senado na chapa de Olívio gera impasse com o PC do B

Ao anunciar que a primeira vaga de primeiro suplente na chapa de Olívio Dutra ao senado é do vereador de Porto Alegre Roberto
Robaina do PSOL, O PT-RS gerou um mal-estar com PC do B, partido que também compõe
a federação de siglas do campo da esquerda no Rio Grande do Sul.

Em um pronunciamento em seu Twitter,
o presidente do Partido Comunista do Brasil no RS, Juliano Roso, disse que o partido
não vai aceitar a segunda suplência.

“A primeira suplência ao Senado foi o espaço proposto pelo PT ao PCdoB
em 24 de julho e é a única proposta que aceitaremos compor”, cobrou Roso
nas redes sociais

O dirigente Comunista afirma que não
vê nenhum problema na chegada do PSOL para aliança com PT, PV e o PC do B, no
entanto, ele cobra que o acordo firmado com os petistas seja cumprido e descarta uma cisão da federação criada aqui no RS.

Antes da
articulação para atrair o PSOL, a indicação  para primeira suplência de Olívio
ficaria com Marcelo Sgarbosa para a chapa. A segunda vaga seria, em tese, da vereadora da Capital Daiana Santos (PCdoB). Mas o presidente da sigla Juliano Roso
disse que Daiana não foi o nome indicado pelo partido no dia 24.

 Robaina e Ruas haviam
sido homologados pela convenção do PSOL como candidatos ao Senado e ao Palácio
Piratini, mas a legenda repensou a estratégia com a entrada de Olívio no páreo.
Já o ex-vereador Marcelo Sgarbossa relata que a proposta de candidatura
coletiva foi submetida ao presidente do PT e da federação, Paulo Pimenta, e ao
próprio Olívio, antes do anúncio da candidatura.  Sgarbossa inclusive sugeriu ao ex-governador do RS, o a possibilidade
de um mandato coletivo.

A sugestão do  ex-governador Olívio Dutra era de que uma mulher negra compusesse a chapa, por isso se cogitava o nome da Vereadora Daiana Santos, que estava presente no dia do anúncio da chapa ao senado pela
federação. Uma nova reunião entre o PT e outros partidos deve ocorrer nos
próximos dias para aparar as arestas.