Sebastião Melo e Maria do Rosário vão disputar o 2º turno das eleições para Prefeitura Porto Alegre

Sebastião Melo (MDB) e Maria do Rosário (PT) vão para o segundo turno nas eleições para a Prefeitura de Porto Alegre. A informação foi confirmada às 19h10 deste domingo (6), pela Justiça Eleitoral, diante da impossibilidade de qualquer candidato chegar a 50% mais um voto.

Em entrevista coletiva, Melo disse que vai começar a costurar alianças já nesta segunda-feira, inclusive afirmou que vai contatar o PDT de Juliana Brizola, que disparou duras críticas ao atual prefeito durante a campanha do primeiro turno e já havia adiantado que MDB vai procurar o governador Eduardo Leite, que entrou na reta final da campanha de Juliana. Ao responder a Acústica FM sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro não ter aparecido na campanha durante o primeiro turno, Melo ressaltou que a estratégia de campanha era discutir o município e que Bolsonaro vem ao Rio Grande do Sul e ser bem recebido por ele. Antes, agradeceu a votação expressiva.

“Agradeço ao povo de Porto Alegre pela extraordinária vitória nesse primeiro turno. Tentaram crucificar o Melo na enchente e o povo respondeu na urna — vibrou Melo, em coletiva de imprensa no comitê central de campanha, na Avenida Pernambuco.

A candidata Maria do Rosário se manifestou em entrevista coletiva por volta de 19h30. Ela cumprimentou Sebastião Melo e disse ser a alternativa para a cidade. Num pronunciamento de nove minutos, a petista disse que a mudança venceu em Porto Alegre e fez um aceno à Juliana Brizola (PDT), que ficou em terceiro lugar, com 19,69% dos votos.

A partir desse momento, nossa prioridade é o diálogo, é a mão estendida, é o respeito ao programa de governo de Juliana Brizola, a responsabilidade diante das ideias de seu vice também, doutor Thiago, que fez um belíssimo trabalho nesse primeiro turno — afirmou a candidata.

Em terceiro lugar, aparece Juliana Brizola (PDT), com 19,69%. Felipe Camozzato (Novo) tem 3,83%.

Luciano do MLB (Unidade Popular), Fabiana Sanguiné (PSTU), Carlos Alan (PRTB) e Cesar Pontes (PCO) não ultrapassaram 1%, cada um.