Foto: Divulgação/Redes Sociais
No Dia Internacional da
Mulher, data que celebra as conquistas e reivindica os direitos das mulheres, o
olhar é sobre a menor participação feminina dos últimos 30 anos no mercado de
trabalho, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Na
contramão da maioria dos setores, o varejo farmacêutico foi um dos que mais
gerou empregos para as mulheres nos últimos dois anos, segundo a Associação
Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
Na Rede de Farmácias São
João, maior do varejo farmacêutico do Sul do Brasil (RS, SC e PR), dos cerca de
15 mil colaboradores, 11 mil 497 são mulheres, um percentual de 73,8%. A
presença feminina é maior nas mais de 900 lojas da Rede e também nos cargos de
gestão. Elas ocupam 70% dos postos de comando da empresa, 1187 gestoras e 510
gestores, de um total de 1697 funções de liderança.
Deste quadro de gestoras, Taline
Corso, atualmente coordenadora regional, é a colaboradora que está há mais
tempo na São João. Ela conta que na data da admissão a Rede tinha apenas 5
lojas e que foi contratada em Nova Prata/RS junto com a irmã gêmea Taise Corso,
também coordenadora regional.
“Quando comecei tínhamos uma
ideia mais machista, em que cargos de liderança seriam apenas para homens. HHoje podemos ver o quanto somos
valorizadas. Isso mostra que a São João aposta e confia na capacidade feminina.
As oportunidades são dadas para todos, homens e mulheres”, pontua.
Colaboradora da Rede desde
2011, com formação em Psicologia, Estefânia Cazarolli recebeu no último ano o desafio
de assumir a coordenação de Recursos Humanos da 4ª maior rede de varejo
farmacêutico do país.
“Tudo que vem como desafio,
me impulsiona! A São João contribuiu para que eu pudesse desenvolver a
capacidade de resiliência e liderança. Aqui temos a oportunidade de crescimento
profissional”, afirma a gestora de RH da Rede de Farmácias São João.
Desafio
da maternidade:
O afastamento das mulheres durante
a licença maternidade é apontado por especialistas como um dos principais focos
de desigualdade na hora da escolha pela contratação entre homens e mulheres. Como
forma de beneficiar as colaboradoras com filhos recém-nascidos, a São João
participa do programa Empresa Cidadã, que garante a prorrogação da duração da licença-maternidade
para a mãe, por mais 60 dias, com o objetivo de auxiliar nos cuidados com o
novo integrante da família.
A maternidade chega com
muitos desafios e outra forma que a empresa encontrou para demonstrar apoio às
colaboradoras, foi através do projeto Bolsa Bebê, um enxoval com produtos de
higiene e cuidados para o recém-nascido.
Inserção
feminina em todas as faixas etárias:
Na São João, a empregabilidade
feminina é estimulada desde os 14 anos de idade com o Programa Jovem Aprendiz,
para estudantes do Ensino Médio. A valorização segue em todas as faixas etárias
e as colaboradoras com mais idade passam dos 70 anos, já que a experiência é
considerada indispensável para compor o quadro de colaboradores da Rede.
A gestora de Treinamento e
Desenvolvimento de Recursos Humanos, Vera Estrasulas, de 71 anos, fala sobre o
quanto é preciso mudar a cultura de aposentadoria e o preconceito com trabalhadores
com mais de 60 anos.
“Está
na nossa cultura e não é apenas o preconceito pela idade por parte das
empresas, mas também a postura dos trabalhadores, porque o trabalho precisa ser
uma fonte de prazer, realização e crescimento. É líquido e certo que quanto
mais a gente aprende, melhor conseguimos dar conta daquilo que precisa ser
feito”, explica.
Vera
conta ainda que gostaria de ter a energia das colegas que trabalharam na São
João até os 82 anos e destaca as habilidades femininas.
“A
mulher é o palanque da família, lava, cozinha, cuida. Tem a facilidade de fazer
várias atividades ao mesmo tempo e é mais perceptiva”, finaliza.
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