Uma comitiva com 40 militantes saiu de Camaquã por volta das 8h em um ônibus fretado para acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo chegou por volta das 10h à Avenida Edvaldo Pereira Paiva ao lado do Anfiteatro Pôr do Sol, junto com outros apoiadores do ex-presidente que chegaram a capital. O julgamento de Lula está marcado para a manhã de quarta-feira (24), no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.
De acordo com a assessoria de imprensa da Via Campesina, uma das entidades que organiza as manifestações, são esperadas ao longo dia 500 delegações de diversas partes do Estado e do país.
Policiais da Brigada Militar (BM) e agentes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) estão no local. Os militantes farão caminhada a partir das 16h até a Esquina Democrática, na Avenida Borges de Medeiros, onde está marcado um ato com a presença de Lula e outras lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT).
Julgamento de Lula
Condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva terá sua apelação julgada pelo TRF4, em Porto Alegre, nesta quarta-feira (24). A condenação é referente à denúncia na 13ª Vara Federal de Curitiba por supostamente ter recebido propina da construtora OAS em troca de favorecimentos à empreiteira em contratos na Petrobras. O suborno, no total de R$ 3,7 milhões, teria sido pago com a aquisição e reforma de um triplex no Guarujá (SP) e com o custeio do armazenamento de seu acervo presidencial.
Os advogados pedem a absolvição do petista, alegando que a condução do processo por Moro foi “parcial e facciosa”. Já o MPF recorreu da decisão de Moro por entender que o ex-presidente deve ser punido por três atos de corrupção em concurso material — instrumento jurídico pelo qual as penas são somadas —, e não apenas por um crime de corrupção e um de lavagem de dinheiro como entendeu o juiz na sentença.
O ex-presidente será julgado pela 8ª Turma do TRF4, formada pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator do processo, Leandro Paulsen, presidente da Turma e revisor, e Victor Luiz dos Santos Laus. Estão previstas manifestações favoráveis e contrárias ao ex-presidente em Porto Alegre, e foi montado um esquema de segurança especial. Seja qual for o resultado do julgamento — condenação ou absolvição —, o processo não se encerra nesta quarta-feira, já que cabem recursos ao próprio TRF4.
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