O Ministério Público, através da promotoria de Justiça Especializada, deflagrou nesta quinta-feira uma operação para apurar fraudes em licitações para a realização de concursos públicos e processos seletivos em seis cidades do interior do Rio Grande do Sul: Santiago, São Vicente do Sul, Mata, Dom Feliciano, Campo Bom e Sananduva.
A operação deve cumprir hoje seis mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e em Nova Prata, além de quatro medidas cautelares diversas da prisão.
Na Capital, os mandados de busca e apreensão são cumpridos na sede da Objetiva Concursos Ltda. e nas residências de duas sócias e do filho de uma delas, além da casa de uma funcionária responsável pela administração da empresa. Em Nova Prata, onde uma das sócias mantém uma segunda casa, também serão feitas buscas. Entre os crimes investigados estão organização criminosa, corrupção, falsidade ideológica e fraude a licitações.
A reportagem entrou em contato com a Objetiva Concursos para falar a respeito da operação, mas a gerência da empresa só deve se pronunciar no decorrer da tarde desta quinta-feira.
A fraude
Conforme o Ministério Público de Contas, a fraude se dava de duas formas. Num primeiro momento, a empresa, assim que recebia a solicitação dos administradores municipais para envio de estimativa de orçamento, ajustava a dispensa da licitação, sem haver disputa.
Além disso, a companhia sugeria aos administradores municipais que incluíssem cláusulas, com requisitos específicos, nos editais de abertura de Tomadas de Preços, tipo técnica e preço, de maneira que não gerava ampla participação de outras empresas, fraudando o caráter competitivo da licitação. De acordo com o MP, a Objetiva Concursos era a única a atender os requisitos.
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