Ministério Público deflagra operação sobre atuação de facção criminosa no Rio Grande do Sul

O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, cumpriu na manhã desta quinta-feira, 2 de julho, três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em residências de investigados e em celas de penitenciárias. O objetivo foi localizar drogas, armas, documentos e mídias eletrônicas acerca da atuação de organização criminosa especializada em tráfico de armas, tráfico de drogas, receptação de veículos e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos em Uruguaiana, Charqueadas e Canoas.

A investigação que culminou na operação desta quinta-feira teve início no segundo semestre de 2019, a partir de informações obtidas durante revista em galeria da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) – antigo Presídio Central –, local em que estão alojados, predominantemente, os detentos denominados “Os Manos”. Na ocasião, foi possível identificar as ações do grupo na prática dos delitos investigados.

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Conforme o promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, da análise das informações obtidas, foi possível determinar a existência de uma célula criminosa atuante na cidade de Uruguaiana, responsável pelo fornecimento de armas e munições para a região metropolitana de Porto Alegre e Vale do Rio dos Sinos.

Herbstrith destacou que a operação deflagrada hoje é de extrema importância no combate ao crime organizado porque revela uma irradiação dessa organização criminosa para a fronteira, trazendo drogas e levando armas para a região metropolitana. “Temos a certeza que, a partir desta operação, conseguimos desmantelar uma importante ramificação da facção, no sentido de limitar e diminuir sua atuação, propiciando mais segurança à população gaúcha”, ressaltou.

INTEGRAÇÃO INTERINSTITUCIONAL

A operação foi realizada por integrantes da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Promotoria Criminal de Uruguaiana, da Brigada Militar, por meio do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF) e Inteligência, Polícia Civil, Polícia Federal e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

O promotor Herbstrith enalteceu essa integração interinstitucional entre o MP, a BM, que apoiou no cumprimento dos mandados, a Polícia Civil, que auxiliou nas investigações, a Susepe, que realizou as buscas dentro da Penitenciária Modulada de Uruguaiana, e a PF, que colaborou na localização e levantamento de alguns alvos.

Redação de Jornalismo

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