Movimento busca alternativas para reter milho no Estado

A possibilidade de que ocorra um desabastecimento de milho no Estado em patamares superiores ao verificado no ano passado, motivou a constituição de um grupo de trabalho para debater alternativas que retenham o produto em nosso território. Em 2012, foi necessário importar pelo menos 2 milhões de toneladas do grão para atender a demanda gaúcha 

Na tarde desta quinta-feira (31), em uma sala da superintendência estadual do Banco do Brasil, em Porto Alegre, foi realizada uma teleconferência que reuniu o secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, o secretário executivo do ministério, José Carlos Vaz, o diretor-presidente da Cesa, Jerônimo Oliveira Junior, além de representantes do Badesul, Banrisul, Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), BRDE e do Gabinete do Governador. 

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O que preocupa o grupo é o fato de continuar justa a relação entre oferta e procura do milho no Estado, onde há expectativa de se colher 4,7 mil toneladas para um consumo estimado em 5,5 mil toneladas. Soma-se a isso o atrativo representado pelos bons preços internacionais, especialmente pelo custo menor de transporte para o Porto de Rio Grande, e a possibilidade de haver quebra em função de problemas climáticos durante o desenvolvimento da lavoura. “Não podemos ficar de braços cruzados, temos de encontrar mecanismos para que o milho fique aqui, garantindo o abastecimento de importantes cadeias produtivas como as de aves e suínos”, disse Mainardi, dizendo que o “passeio do milho” provoca evasão fiscal e eleva o custo de produção. 

Uma das alternativas apontadas é a criação de uma política de incentivo que compense a comercialização interna, como mais linhas de créditos para a venda e a criação de um fundo garantidor da comercialização. Os representantes do sistema bancário presentes ficaram de elaborar proposta que deve ser discutida na próxima reunião, marcada para quinta-feira da semana que vem. 

O secretário executivo do ministério, José Carlos Vaz, que estava em Brasília, defendeu um trabalho junto aos compradores do milho para conscientizá-los da importância de se engajar neste movimento, já que, vendendo o produto para fora, certamente pagarão mais caro quando necessitarem importar.

Redação de Jornalismo

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