Movimento pela educação será realizado em Pelotas

O Movimento pela Educação, série de encontros que tem como objetivo debater melhorias para a educação gaúcha, chega à região Sul do Estado no próximo dia 29. Promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o evento acontecerá no auditório do Instituto Federal de Educação Tecnológica Sul-rio-grandense (IFSUL) em Pelotas. A temática Educação para o Desenvolvimento foi escolhida pelo presidente do Parlamento, deputado Vilmar Zanchin, para nortear os trabalhos do legislativo gaúcho durante o ano de 2023.

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“Tem sido muito gratificante percorrer as regiões do nosso Estado e ouvir experiências de sucesso em cada uma delas, também entender quais dificuldades são enfrentadas e como podemos evoluir para melhorar a qualidade de ensino dos nossos alunos”, ressalta Zanchin.

Nesta edição, os painelistas convidados serão Isabela Fernandes Andrade, reitora da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Flávio Nunes, reitor do IFSUL, e Cezar Miola, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A palestra será conduzida pelo superintendente regional do Sesi e conselheiro do Pacto pela Educação RS, Juliano André Colombo.

O Movimento pela Educação já esteve em Marau, Restinga Sêca, Sant Ana do Livramento, Bento Gonçalves, Santa Cruz do Sul, Santo Ângelo e Osório. Para contemplar as nove Regiões Funcionais do Estado, a série de encontros terá seu evento final em 18 de outubro, no Teatro Dante Barone, em Porto Alegre.

O levantamento de informações obtido nesses encontros será somado ao trabalho que o presidente Zanchin está realizando junto de sua equipe técnica. Com o apoio de consultores renomados nacionalmente, como a professora Claudia Costin, o ex-ministro Rossieli Soares, entre outros, será formulado um Marco Legal da Educação Gaúcha.

O objetivo é observar experiências que deram certo em diferentes locais do Brasil, como Ceará, Pernambuco e São Paulo, e reproduzi-las no Rio Grande do Sul. Entre os eixos prioritários desse trabalho estão a alfabetização no tempo certo (até o término do 2º ano do Ens. Fundamental), o ensino médio em tempo integral com introdução à profissionalização, o fortalecimento da carreira docente e a expansão do uso da tecnologia em sala de aula.

“Estamos em uma fase final junto à equipe técnica, de revisão da redação desses projetos e consulta a segmentos da sociedade. Finalizada esta etapa, começaremos a discussão com os demais deputados e o governo, em busca de consensos”, projeta Zanchin.