Novas tecnologias auxiliam no tratamento do inchaço da próstata, explica urologista. Foto: Alice Campos | Acústica FM
O inchaço da próstata, conhecido como hiperplasia prostática benigna (HPB), é uma condição que afeta grande parte dos homens a partir dos 50 anos e se torna mais frequente com o avanço da idade. Em entrevista ao programa Primeira Hora, o urologista Renan Lemos detalhou as causas, sintomas e, principalmente, as novidades no tratamento desse problema que impacta a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
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Segundo o especialista, a HPB ocorre devido a fatores hormonais e traz sintomas como dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sensação de bexiga cheia mesmo após urinar e desconforto. O tratamento inicial costuma ser medicamentoso, mas nem todos respondem bem aos remédios ou toleram seus efeitos colaterais, o que pode levar à necessidade de cirurgia.
Até pouco tempo atrás, as opções cirúrgicas eram limitadas: a ressecção transuretral da próstata (RTU), indicada para próstatas menores, e a cirurgia aberta, para casos mais volumosos. No entanto, nos últimos anos, novas tecnologias transformaram esse cenário. “Hoje, cirurgias a laser permitem operar próstatas grandes pelo canal urinário, com menos sangramento, menor tempo de internação e recuperação mais rápida”, explica Dr. Renan.
Essas técnicas beneficiam especialmente pacientes que usam anticoagulantes, já que o laser corta e coagula ao mesmo tempo, tornando possíveis procedimentos antes considerados de alto risco. Outra inovação são os procedimentos realizados com anestesia local, ampliando o acesso ao tratamento para pessoas com restrições clínicas.
O médico ressalta que atualmente existem alternativas para quase todos os casos, inclusive para pacientes que antes dependeriam de sonda urinária. A escolha do procedimento ideal depende do tamanho da próstata, das condições clínicas e das necessidades individuais.
Apesar dos avanços, Dr. Renan alerta que as técnicas tradicionais ainda são bastante utilizadas, pois as novas tecnologias nem sempre estão disponíveis em todos os hospitais ou cobertas pelos planos de saúde. “O importante é escolher o melhor para cada paciente”, enfatiza.
Por fim, Dr. Renan Lemos destaca que a tendência é de que as cirurgias a laser se tornem cada vez mais comuns, proporcionando mais segurança, menor tempo de recuperação e melhor qualidade de vida para os homens que enfrentam a HPB.
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