Novo superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol, toma posse em Porto Alegre

O novo superintendente da Polícia Penal, Sergio Ilha Dalcol, foi empossado na tarde desta terça-feira (10), em solenidade no Centro Administrativo de Contingência, em Porto Alegre. Servidor do sistema penal desde 2014, é formado em Administração e Ciências Sociais e pós-graduado em Gestão do Sistema Prisional, Operações Especiais Policiais e Direito Penal e Processual. Atualmente, cursa mestrado em Gestão de Organizações Públicas na Universidade Federal de Santa Maria.

Dalcol está à frente da Polícia Penal desde 30 de maio, quando a nomeação foi publicada no Diário Oficial. Já ocupou, além da direção-geral da instituição, os cargos de diretor da Penitenciária Estadual de Santa Maria e delegado-adjunto da 2ª Região Penitenciária. Ele possui experiências de atuação, também, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, na Divisão de Segurança e Escolta e no Departamento de Segurança e Execução Penal.

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Novo superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol, toma posse em Porto Alegre. Foto: Reprodução/Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, afirmou que uma de suas missões é transformar a Polícia Penal do Rio Grande do Sul na melhor do Brasil:

“Quando assumi, disse que queria um modelo de gestão para enfrentar os desafios de maneira inovadora. E a primeira missão que coloquei ao Sergio, que não abro mão, é fazer um trabalho de forma conjunta para que a gente possa enfrentar o crime organizado. E tenho certeza que teremos sucesso”, afirmou.

O novo superintendente assume o sistema prisional gaúcho em um momento histórico, com investimentos que ultrapassam R$ 1 bilhão em novas unidades prisionais, reforma das atuais estruturas, equipamentos, material bélico e tecnologias. Para ele, as ferramentas são importantes e têm valor nas mãos de profissionais preparados e valorizados:

“Nosso compromisso é seguir avançando. Vamos continuar atuando firmemente no enfrentamento da criminalidade, com a parceria das demais forças de segurança. Sem deixar, no entanto, de buscar a recuperação das pessoas privadas de liberdade: segurança e ressocialização devem caminhar juntas.” Ele também enalteceu o papel dos servidores da Polícia Penal. “Temos um dos quadros mais qualificados do país e continuaremos buscando ainda mais estruturas e condições de trabalho para todos. O diálogo com meus colegas será um dos pilares da nossa condução”, finalizou.

A posse contou com a presença do secretário adjunto da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo, Cesar Kurtz, do ex-superintendente da Polícia Penal Luciano Lindemann, do secretário-adjunto da Segurança Pública, coronel Mário Ikeda, da subprocuradora-Geral de Justiça, Isabel Guarise Barrios, do comandante-geral da Brigada Militar, Claudio dos Santos Feoli, do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, Julimar Fortes Pinheiro, do diretor-geral do Instituto-Geral de Perícias, Paulo Barragan, da defensora pública e  dirigente do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do Estado, Mariana Py Muniz, do presidente da Comissão Especial de Políticas Criminais e Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil, Ivan Pareta de Oliveira Júnior, e representando o Programa RS Seguro, Mateus Schwartz.

Foto: Reprodução/Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

Polícia Penal

A Polícia Penal, subordinada à Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança. De acordo com o governo do estado, a política penitenciária do Estado deve ter como objetivo a reeducação, a reintegração social e a ressocialização do preso, definindo como prioridades a regionalização e a municipalização dos estabelecimentos penitenciários, a manutenção de colônias penais agrícolas e industriais, a escolarização e a profissionalização dos presos.

A rede prisional administrada pela Polícia Penal compreende 112 unidades prisionais, entre presídios, penitenciárias, centros de custódia hospitalar, centro de triagem, instituto psiquiátrico, institutos penais, colônia penal, fundação e institutos penais de monitorações eletrônica. Organizadas em 10 regiões penitenciárias, as casas prisionais estão distribuídas pela capital e pelo interior do Estado, acolhendo presos dos regimes aberto, semiaberto e fechado.

Fonte: Ascom/Polícia Penal

Redação de Jornalismo

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