O Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã (NPHC) emitiu uma nota de repúdio contra o que chama de “ataques, desrespeitosos e infundados que tem recebido através das redes sociais”. Na publicação, a associação defendeu seu ponto de vista sobre a fundação do município de Camaquã, resgatando fatos históricos para sustentar a tese.
Sem citar explicitamente nomes, a nota de repúdio se refere às publicações defendidas pelo “Grupo 5 de Maio de 1851”, que argumenta que a fundação de Camaquã ocorreu na data que batiza a equipe de pesquisadores. Na nota, o NPHC chama de “teorias” histórias diferentes das defendidas pelo núcleo: “não passam de meras especulações, desprovidas de qualquer fundamento documental que possam provar o contrário”, diz a publicação.
A nota ainda afirma que as pesquisar realizadas pelo NPHC nunca interferiram nas datas comemoradas como aniversário de Camaquã: “Polêmicas e disputas inúteis nunca foram os princípios norteadores da entidade”. O núcleo ainda declarou que vai buscar na justiça a reparação pelas supostas ofensas recebidas através das redes sociais.
Confira a nota na íntegra:
“NOTA DE REPÚDIO
O Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã – NPHC, associação civil de caráter cientifico-cultural, sem fins lucrativos, apartidária, autônoma, fundada em 5 de julho de 2001, com 18 anos de atuação e mais de 16 obras publicadas, frente aos constantes ataques, desrespeitosos e infundados que tem recebido através das redes sociais, em defesa de seus sócios fundadores, vem à presença da comunidade camaquense desmistificar e expor o que segue.
Primeiramente, cabe esclarecer que a matéria veiculada pela Rádio Acústica em 19 de abril de 2019, com o nome “Camaquã é um dos lugares mais interessantes da Costa Doce” encontrava-se equivocada quando confundia sobre o posicionamento de historiadores quanto à fundação de Camaquã, infelizmente tal equívoco passou-se à época despercebido aos olhos da instituição. Recentemente a equipe de jornalismo da emissora corrigiu seu equívoco.
O saudoso historiador Luis Alberto Cibils, colaborador do NPHC e autor da magnífica obra “Camaquã, Tapes, Guaíba e Barra do Ribeiro”, sempre defendeu ser o fundador de Camaquã o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, por haver ele, doado as terras para a construção da primeira Capela do município.
Cabe ressaltar que em, 09 de dezembro de 1815, foi o Sargento-mor Boaventura José Centeno quem firmou o requerimento a Dom José Caetano Coutinho, bispo do Rio de Janeiro, para a concessão de uma Capela Curada na região.
Demais teorias, não passam de meras especulações, desprovidas de qualquer fundamento documental que possam provar o contrário.
Tal assunto, já foi ampla e cansativamente discutido e, exaurida foram as pesquisas, com os resultados publicados em diversas obras do NPHC, assim como na imprensa local e demais meios de comunicações existentes.
Salienta-se que nenhuma das pesquisas do NPHC interferiu nas datas comemoradas como aniversário do município. Polêmicas e disputas inúteis nunca foram os princípios norteadores da entidade.
O Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã repudia os sucessivos ataques maliciosos que tem sofrido através das redes sociais, também dirigidos a seus sócios fundadores. Publicações com insinuações incompreensíveis e desconexas, desprovidas das mínimas regras gramaticais, por vezes utilizando palavras de baixo calão, sem qualquer valor didático, na busca de macular a imagem de pessoas ilibadas por puro concurso de vaidade e ego ferido.
Descambando ao ridículo e, deixando o debate de ser sadio, o NPHC encerra a discussão, buscando junto ao abrigo da Justiça a reparação pelas ofensas recebidas e a proteção da imagem de seus mentores e sócios fundadores.
Luiz Fernando Azambuja
Presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã”
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