Foto: Divulgação
A Polícia Federal informou, nesta quinta-feira, que abriu
inquérito para investigar a ação de policiais rodoviários federais envolvidos
na abordagem que terminou com a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos
de idade, no município de Umbaúba, no sul de Sergipe.
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Neste caso, por envolver servidores federais no exercício da
função, cabe a Polícia Federal investigar o caso. Em nota enviada à imprensa, a
PF explicou que diligências acerca do caso já foram iniciadas e que trabalha
para esclarecer o ocorrido o mais breve possível.
O laudo do Instituto Médico Legal de Sergipe confirmou que a
morte foi provocada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, outros exames foram
realizados para detalhar a razão da morte.
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O caso está repercutindo no país inteiro. Genivaldo foi
imobilizado por policiais rodoviários federais e colocado dentro do porta-malas
de uma viatura da PRF. Genivaldo estava em uma moto quando foi abordado por
três policiais rodoviários em um trecho da BR-101, em Umbaúba. Vídeos mostram o
momento da abordagem, com Genivaldo sendo revistado com as mãos para cima e, em
seguida, sendo imobilizado no chão. O homem acabou sendo colocado na viatura da
PRF apenas com as pernas para fora do porta-malas. Na sequência é possível ver
uma fumaça branca do veículo, onde Genivaldo é visto inalando a fumaça.
E o que dizem os envolvidos nesse caso? Em nota, a PRF disse
que empregou técnicas de mobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo
para conter o homem, que foi levado no porta-malas de uma viatura após ter sido
abordado. Disse também que o homem resistiu a abordagem e que foi agressivo.
Informou ainda que lamenta o ocorrido e que foi aberto o procedimento
disciplinar para averiguar a conduta dos policiais envolvidos na ação. A
identidade dos agentes rodoviários federais não foi divulgada.
A OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe,
disse que está acompanhando os desdobramentos do caso, e que tem respeito com
as instituições, mas não compactua com qualquer tipo de violência ou de
tortura.
O corpo foi liberado ontem por volta de 22h30 do IML. O
velório ocorreu hoje, pela manhã, na casa da mãe de Genivaldo, no povoado
Mangabeira, no município de Santa Luzia do Itaí, também no sul do estado, onde
foi sepultado. Segunda a família, a vítima tinha esquizofrenia e tomava
remédios controlados havia cerca de 20 anos. Genivaldo era casado e deixa um
filho.
Leia a nota oficial na íntegra:
Assista ao vídeo da abordagem:
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