A obra da nova ponte do Guaíba deve continuar parada se o governo federal não fizer mudanças no orçamento. Essa foi a notícia repassada pelo diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro, em uma reunião da bancada gaúcha no Congresso. Segundo Casimiro, o órgão tem dinheiro em caixa, mas não pode destinar os valores para a ponte. É que o previsto para este ano, R$ 60 milhões, já foi gasto. Para a construção continuar até dezembro, a lei precisa ser alterada prevendo pelo menos mais R$ 70 milhões.
O diretor-geral do DNIT recomendou que a bancada gaúcha se organize para mudar a lei e busque junto ao governo o remanejamento de dinheiro de outras obras para a construção da ponte. Os parlamentares gaúchos cobraram ainda a continuidade da duplicação da BR-116 entre Guaíba e Pelotas. Em ritmo lento, a obra também esteve ameaçada de paralisação total por falta de dinheiro.
Policiais rodoviários federais participaram também da reunião e alertaram para os riscos que a obra e o atraso na duplicação estão causando aos motoristas. O número de mortes na rodovia aumentou muito nos últimos cinco anos. Em 2010, cinco pessoas perderam as vidas no trecho entre Guaíba e Pelotas. Em 2015, foram 21 mortes.
“Nós observamos que, ao longo do período, no país, nós tivemos uma redução de acidentes com vítimas fatais, o que não se concretiza nesse trecho da BR-116, que liga Guaíba até Pelotas. Com certeza, o principal motivo é o não término da obra e as condições de trafegabilidade dos usuários da rodovia”, destaca o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Rio Grande do Sul, Maicon Nachtigall.
O DNIT garantiu que as obras de duplicação não vão parar na maior parte da BR-116, mas, por falta de recursos, vão andar em ritmo lento. Já o trecho 2, que fica na região da Barra do Ribeiro, deve continuar parado, pois também não há orçamento para esta etapa.
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