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Operação busca criminosos que lavaram dinheiro do tráfico de drogas

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) realiza nesta quarta-feira, 29 de novembro, uma operação contra criminosos que lavaram dinheiro do tráfico de drogas. Pelo menos oito suspeitos adquiriram 32 veículos – já confirmados pelas investigações –, possuem cinco empreendimentos comerciais e ainda depositavam valores em contas bancárias.

A investigação ocorre há dois anos no 7º Núcleo Regional do GAECO – Planalto e, agora, está sendo colocada em prática a fase ostensiva com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas, nas cidades de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Porto Alegre. Os delitos apurados na Operação Iceberg são organização criminosa, lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.

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“A Operação Iceberg tem por objetivo desarticular organização criminosa que atua no Vale dos Sinos e tem praticado lavagem de dinheiro, especialmente com o comércio de veículos automotores, buscando tornar lícito o dinheiro adquirido na prática de crimes”, ressalta o promotor de Justiça André Dal Molin, coordenador do GAECO. Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em residências e nos empreendimentos: sete casas e quatro empresas.

O promotor de Justiça Diego Pessi, responsável pela apuração, destaca que os criminosos, além da aquisição dos automóveis que estão sendo sequestrados judicialmente, possuem duas revendas e uma locadora de veículos, um supermercado e uma loja de roupas. Ele ressalta ainda que o Núcleo de Lavagem de Dinheiro do MPRS ofereceu denúncia, há alguns anos, contra um apenado que é um dos líderes de uma facção envolvida neste esquema criminoso. O suspeito é investigado por traficar drogas do Paraguai para o Brasil, foi procurado até pela Interpol e preso neste ano em Novo Hamburgo.

Com a investigação, o promotor Diego Pessi descobriu um elo entre o líder desta organização criminosa com empresários e comerciantes – alvos da operação desta quarta-feira – na questão de lavagem e ocultação de capitais. “No curso do processo, pedimos a indisponibilidade de bens e de contas bancárias, além de realizarmos a apreensão de materiais que interessavam a nossa investigação criminal. A prova, que se dispõe, até agora, indica a existência de vínculos entre esses investigados e a organização criminosa. Vínculos destinados, sobretudo, à lavagem de capitais, oriundos da prática de crimes, notadamente, tráfico entorpecentes”, diz Pessi.

Fotos: Gabinete de Comunicação | MPRS

Redação de Jornalismo

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